Beijing, 5 mar (Xinhua) -- A China planeja manter neste ano o crescimento dos preços ao consumidor em cerca de 3%, segundo um relatório de trabalho do governo apresentado pelo primeiro-ministro Li Keqiang à sessão anual do Legislativo nacional chinês.
A meta se mantém inalterada em relação à de 2015, mas o índice de preço ao consumidor (IPC), um importante indicador de inflação, cresceu apenas 1,4% no ano passado, um nível mais baixo em seis anos.
As razões por trás da inflação baixa incluem a desaceleração econômica e a queda em preços de mercadorias globais. Devido à desaceleração no setor imobiliário, à capacidade de produção excessiva e à reduzida demanda industrial global, a economia chinesa cresceu 6,9% em termos anuais no ano passado, a expansão anual mais lenta em um quarto de século.
A inflação baixa pode prejudicar a economia já que negócios e consumidores individuais adiarão suas compras, antecipando preços muito mais baixos.
Os dados mostraram uma recuperação do IPC em janeiro, mas o crescimento de 1,8% ainda não pode acalmar as preocupações de pressão deflacionária já que foram principalmente fatores sazonais, como a elevação de preços de comida durante o período do Ano-Novo lunar, que causaram o aumento da inflação. Fim
