Beijing, 11 mar (Xinhua) -- O ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, esclareceu recentemente a posição da China sobre a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas em relação à República Popular Democrática da Coreia (RPDC), em uma coletiva de imprensa no âmbito da sessão parlamentar anual da China.
Wang disse que a China e a península coreana estão vinculadas por montanhas e rios, e que a China e a RPDC gozam de uma relação normal entre Estados com base em uma profunda tradição de amizade.
De acordo com Dong Xiangrong, da Academia Chinesa de Ciências Sociais, nenhum país pode danificar os interesses de outros".
Ruan Zongze, do Instituto de Estudos Internacionais da China (IEI), disse que, com base nas relações normais entre Estados, a China não pode controlar a RPDC, que é um Estado soberano independente, nem tomar decisões em seu nome".
Outro pesquisador do IEI, Yang Xiyu, assinalou que "em resposta às circunstâncias internacionais os dois países modificaram gradualmente suas relações para uma normal entre Estados".
Também é importante a maior abertura da China para as novas medidas que ajudem a estabilizar a península coreana, disse Yang.
O chanceler Wang mencionou que "estamos abertos a todas as iniciativas que possam fazer que o assunto nuclear da península retorne à mesa das negociações".
O ex-embaixador da China nos Estados Unidos Zhou Wenzhong disse que "em consideração com os obstáculos o diálogo flexível pode facilitar uma gradual melhoria das conversações entre seis partes".
O ministro das Relações Exteriores da China pediu esforços renovados a fim de obter a volta à mesa de negociações.
"A resolução 2270 não só contém sanções; também reitera o apoio para as conversações entre seis partes e pede que os participantes se abstenham de tomar qualquer ação que agrave as tensões", mencionou Wang. Manter a estabilidade é uma prioridade urgente e só a negociação pode conduzir a uma solução fundamental.
A continuação da paz e a estabilidade na península coreana e no Nordeste Asiático é importante, afirmou Yang. "A mensagem do ministro das Relações Exteriores é clara e sincera."