SHANGHAI, 11 de mar (Diário do Povo Online) – Shanghai é agora, a par de Tóquio a 11ª cidade mais cara do mundo para se viver, e a mais cara na China continental, de acordo com um relatório sobre o custo de vida global de 2015, publicado ontem (10) pela Economist Intelligence Unit, um think tank do The Ecnomist Group.

Apesar do valor baixo do yuan em 2015, o custo de vida nas cidades chinesas continuou a aumentar. Shenzhen, que ficou no 39º lugar do ranking em 2013 e 28º lugar em 2014, subiu para 16º no ano passado, enquanto Beijing, que ficou por volta de 46º lugar em 2013 e 2014, subiu para 31º. Dalian, Chengdu, Suzhou, Guangzhou e Tianjin entraram nos primeiros 60 lugares do ranking.

Singapura permaneceu a cidade mais cara do mundo, e outras duas cidades asiáticas também figuraram no Top 10 da lista. Hong Kong ficou, juntamente com Zurique, em 2º lugar, enquanto Seul granjeou o 8º lugar.

De acordo com o Índice de Estilo de Vida de Julius Baer 2015, publicado pelo banco suíço Julius Baer & Co, o custo de habitação em Shanghai disparou 15% em 2015. Comparado com outras cidades asiáticas, o preço médio para um casaco masculino de uma marca de renome é 34% mais alto em Shanghai, o álcool é 21%, e os relógios de pulso, 16% respetivamente. Quanto aos serviços, o preço de uma cirurgia plástica, banquete de casamento, tratamento médico e serviços imobiliários em Shanghai é quase o dobro do preço médio praticado em outras cidades asiáticas.

Edição: Chen Ying

Revisão: Mauro Marques