Nas pastagens de Bandeira de Ejin Horo, em Ordos, Região Autônoma da Mongólia Interior, no norte da China, um retrato da transição energética se desenrola: fileiras de painéis solares brilham sob o sol, enquanto turbinas eólicas brancas giram graciosamente ao longe.
Antigamente famosa por seus ricos recursos naturais, Ordos agora avança rumo a uma "cidade verde com zero carbono".
Como um dos polos vitais de energia da China, Ordos está modernizando seus sistemas de energia tradicionais, acelerando o desenvolvimento do novo setor energético e a construção de um sistema energético moderno. No processo de transformação e modernização energética, dedicou-se ao desenvolvimento de energia eólica, solar, fotovoltaica e de hidrogênio, com novos clusters da indústria energética em rápido crescimento.
No deserto de Kubuqi, o sétimo maior deserto da China, a terra antes fustigada por tempestades, agora assume uma nova aparência. Com a implementação de projetos de prevenção e controle de areia e integração de energia fotovoltaica eólica, Ordos está promovendo vigorosamente o controle da areia com projetos fotovoltaicos.
O primeiro lote de bases fotovoltaicas eólicas de grande porte do país foi construído e conectado à rede, e a construção de duas bases de 10 GW foi acelerada. Estima-se que, até 2030, a cidade terá construído mais de 100 milhões de quilowatts de nova capacidade instalada de energia e se esforçará para atingir uma escala de quase 60 milhões de quilowatts de transmissão de eletricidade verde.
Em uma base de aplicação de geração de energia fotovoltaica em Bandeira de Dalad, painéis solares geram eletricidade, enquanto a restauração ecológica é realizada sob os painéis, com plantas crescendo nos espaços entre eles. Este "mar azul" não apenas mudou a aparência do deserto, como também trouxe benefícios ecológicos, econômicos e sociais.
