Os aumentos de tarifas dos EUA sobre produtos chineses exercerão alguma pressão sobre o comércio e a economia da China no curto prazo, mas não alterarão a trajetória positiva de longo prazo da economia chinesa, declarou nesta quarta-feira um funcionário de alto nível do Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).
"Nos opomos fortemente à imposição de barreiras tarifárias pelos Estados Unidos e à prática de intimidação comercial, pois tais medidas são prejudiciais para todas as partes", disse Sheng Laiyun, vice-diretor do DNE, em uma entrevista coletiva.
Citando os sólidos fundamentos e a forte resiliência da economia chinesa, Sheng afirmou que o país tem a confiança e a capacidade de enfrentar os desafios externos e alcançar suas metas de desenvolvimento econômico.
A China tem como objetivo aumentar seu PIB em cerca de 5% ano a ano em 2025. Os dados do DNE mostraram que a economia chinesa registrou uma expansão anual de 5,4% no primeiro trimestre deste ano, subindo 1,2% em relação ao trimestre anterior.
Desde a reforma e abertura, a economia chinesa enfrentou desafios significativos e adquiriu amplas experiências em termos de gestão macroeconômica, observou Sheng, acrescentando que a China implementará políticas incrementais em resposta às mudanças no ambiente externo.
"Uma caixa de ferramentas robusta de medidas políticas garante nossa capacidade de lidar com choques e desafios externos", explicou Sheng.
