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China e Brasil fortalecem cooperação na governança climática global

Fonte: Xinhua    16.04.2025 14h20

O ministro da Ecologia e do Meio Ambiente da China, Huang Runqiu, reuniu-se na terça-feira, em Beijing, com André Corrêa do Lago, presidente da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) em Belém e secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Os dois lados tiveram um intercâmbio aprofundado sobre questões como o processo multilateral de governança climática global e a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém, Brasil, em novembro.

Huang disse que a China não hesitará em seguir o caminho do desenvolvimento verde e de baixo carbono, em aderir aos objetivos e princípios da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, sigla em inglês) e do Acordo de Paris, em se esforçar para atingir o pico de carbono até 2030 e a neutralidade de carbono até 2060, a fim de promover o processo multilateral de governança climática global por meio de ações práticas e cooperação pragmática.

Ressaltando o desafio e a incerteza enfrentados pela governança climática global, Huang enfatizou que é necessário salvaguardar firmemente o multilateralismo, aderir aos princípios de "responsabilidades comuns, porém diferenciadas", equidade e respectivas capacidades, implementar as obrigações dos países desenvolvidos de fazer contribuições financeiras, fortalecer a cooperação global no combate às mudanças climáticas e promover a transição justa dos países em desenvolvimento.

A China está disposta a continuar a fortalecer os intercâmbios e a cooperação com o Brasil e apoiará plenamente o lado brasileiro a organizar com sucesso a COP30, acrescentou.

Por sua parte, Corrêa do Lago apreciou muito os resultados óbvios alcançados pela China no combate às mudanças climáticas.

Espera-se que a China continue a desempenhar um papel de liderança na governança climática global e trabalhe com outros países para alcançar um resultado positivo da COP30 em Belém, de modo a injetar mais certeza e impulso no processo multilateral de governança climática global, observou o diplomata brasileiro.

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