Em 18 de setembro, horário local, o ministro da Saúde do governo interino do Líbano, Firas Al-Abiad, anunciou que o número de mortos na explosão de pagers subiu para 12, incluindo duas crianças e vários funcionários do setor de saúde. Em um curto período após o incidente, entre 2.700 e 2.800 feridos foram levados ao hospital, dos quais 10% estavam em estado grave. Cerca de 1.800 necessitaram de internação.
Al-Abiad afirmou que suprimentos médicos vindos do Iraque, Irã e Jordânia estão chegando ao Líbano, e alguns feridos da região do Vale do Bekaa, no leste do país, serão transferidos à Síria para receber tratamento. Até o momento, hospitais libaneses realizaram 460 cirurgias, sendo a maioria ocular e facial.
Na tarde de 17 de setembro, durante uma reunião ministerial do governo interino libanês, explosões de pagers ocorreram na capital Beirute, bem como em várias áreas do sudeste e nordeste do país. O Hezbollah libanês acusou Israel de ser o responsável pelos ataques e prometeu retaliações. Por sua vez, o lado israelense não respondeu às acusações.