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Primeira Mesa Redonda China-Estados Latino-Americanos e Caribenhos sobre Direitos Humanos realizada no Rio de Janeiro

Fonte: Diário do Povo Online    12.09.2024 08h43

Por Lu Yang

Em 10 de setembro de 2024, horário local, a primeira Mesa Redonda da China-Estados Latino Americanos e Caribenhos sobre Direitos Humanos foi realizada no Rio de Janeiro, Brasil. Este é o primeiro intercâmbio e seminário institucional na área dos direitos humanos entre a China e a América Latina e o Caribe.

O tema da Mesa Redonda foi “A Diversidade da Civilização e a Escolha do Caminho para Realizar os Direitos Humanos”, com três sessões paralelas sobre os tópicos “Contribuições da China e da América Latina para a Civilização dos Direitos Humanos”, “Realização do Direito ao Desenvolvimento e Gozo dos Direitos Humanos Fundamentais” e “Desafios Atuais e Soluções para a Governança Global dos Direitos Humanos”.

Participaram no evento mais de 120 pessoas, incluindo altos funcionários, especialistas e acadêmicos na área de direitos humanos, bem como representantes de organizações sociais, grupos de reflexão e meios de comunicação de 17 países, incluindo China, Brasil, Argentina, Bahamas, Bolívia, Chile, Cuba e Granada.

Comunicação de Baimachilin, Vice-Presidente do Comitê Permanente da 13ª Assembleia Popular Nacional e Presidente da Sociedade Chinesa para Estudos de Direitos Humanos (Foto de Lu Yang, Diário do Povo Online)

Baimachilin, Vice-Presidente do Comitê Permanente da 13ª Assembleia Popular Nacional e Presidente da Sociedade Chinesa para Estudos de Direitos Humanos, destacou em seu discurso que, desde que as duas civilizações se encontraram no século XVI, China e a América Latina aprofundaram continuamente os intercâmbios e trocas bilaterais. Ele sugeriu também que a China e os estados Latino-americanos respeitem e defendam um conceito de Direitos Humanos diversificado, construam ativamente um consenso sobre os Direitos Humanos através do diálogo, respondam conjuntamente aos desafios nesta matéria e promovam continuamente o desenvolvimento e o progresso de uma civilização dos Direitos Humanos.

Comunicação do Embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao (Foto de Lu Yang, Diário do Povo Online)

Zhu Qingqiao, Embaixador da China no Brasil, disse em seu discurso que, já no início do novo século, os povos latino-americanos fizeram progressos significativos na manutenção da estabilidade, na revitalização da economia, no desenvolvimento e bem-estar social e na união para o auto fortalecimento, dando contribuições positivas para o desenvolvimento da causa global dos direitos humanos.

Comunicação da Pró-reitora da Universidade Federal Fluminense, Mônica Savedra. (Foto de Lu Yang, Diário do Povo Online)

Durante a sessão principal de comunicações, especialistas e acadêmicos como Ma Chaoqi, vice-presidente da Universidade de Ciência Política e Direito do Noroeste, na China, Paulo Abrão, ex-Secretário da Justiça do Brasil, e Juan Morana Duque, presidente da Human Rights Without Borders, ONG chilena focada na diversidade humana, nos mecanismos internacionais para a protecção dos Direitos Humanos, nos direitos humanos na China e na América Latina no século XXI, expressaram as suas respectivas opiniões. Foi geralmente acordado que não existe um padrão único para o conceito de Direitos Humanos, que os conceitos de direitos humanos na América Latina e na China são iguais ou semelhantes, e que ambas as partes devem promover em conjunto o desenvolvimento dos Direitos Humanos globalmente.

Comunicação do ex-Ministro dos Assuntos Exteriores e vice-Secretário Geral do Novo Partido Nacional de Granada, Charles Peter David (Foto de Lu Yang, Diário do Povo Online)

Este evento teve como coanfitriãs a Sociedade Chinesa de Estudos de Direitos Humanos, a Universidade Renmin da China e a Universidade Federal Fluminense do Brasil (UFF), em cooperação com o Instituto Chongyang de Estudos Financeiros da Universidade Renmin da China e a Faculdade de Direito da UFF.

Foto de grupo de alguns participantes chineses e estrangeiros (Foto de Lu Yang, Diário do Povo Online)

No final da Mesa Redonda, a Sociedade Chinesa de Estudos de Direitos Humanos, o Instituto Chongyang de Estudos Financeiros da Universidade Renmin da China e a Faculdade de Direito da UFF divulgaram conjuntamente um relatório de pesquisa elaborado em chinês, inglês e português e intitulado “Objetivos Comuns: O Presente e o Futuro da Cooperação para o Desenvolvimento dos Direitos Humanos entre a China e os Estados da América Latina e do Caribe”

O relatório considera que “a cooperação China-ALC no desenvolvimento dos direitos humanos é uma parte importante da cooperação Sul-Sul, mostrando perspectivas promissoras para o futuro.”

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