Efeito em cadeia da descarga japonesa de água radioativa sentido na China

Fonte: Diário do Povo Online    28.08.2023 09h49

Usina nuclear Fukushima Daiichi, na cidade de Okuma, província de Fukushima, Japão, em 24 de agosto de 2023. [Foto/Agências]

Várias cidades chinesas testemunharam uma corrida de pessoas pela compra de sal depois que o Japão começou a liberar água contaminada no oceano na quinta-feira.

As pessoas temem que o sal produzido a partir de agora seja contaminado com água radioativa. No entanto, as empresas de sal e o governo foram rápidos em tranquilizar o público. Em poucas horas, a Yunnan Salt, uma empresa estatal da província de Yunnan, esclareceu que o seu sal, proveniente de poços profundos no planalto e formado no Período Jurássico (199,6 milhões a 145,5 milhões de anos atrás), era seguro, com a capacidade de fornecimento de 1,7 milhão de toneladas de sal anualmente.

O condado de Yexian, na província de Henan, afirmou também ter 330 bilhões de toneladas de sal-gema, o suficiente para abastecer toda a nação por 33 mil anos.

A rápida divulgação da informação ajudou a acabar rapidamente com o açambarcamento de sal.

Em Junho, a República da Coreia testemunhou uma corrida ao sal que levou a um aumento de quase 27 por cento nos preços locais do sal devido a preocupações semelhantes.

Os visitantes de canais de streaming de algumas empresas de frutos do mar têm questionado se seus produtos são seguros. Dado que a água radioativa pode se espalhar por metade do Oceano Pacífico no espaço de 57 dias, uma corrida por outros produtos, especialmente marisco e produtos aquáticos, poderá estar no horizonte, não só na Coreia do Sul, mas também no Sudeste Asiático, nos Estados Unidos e no próprio Japão.

(Web editor: Renato Lu, 符园园)

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