China insta Japão a refletir sobre atrocidades fascistas na história dele

Fonte: Xinhua    08.12.2021 09h51

A China exigiu na terça-feira que o Japão reflita profundamente sobre as atrocidades fascistas do militarismo japonês e os crimes contra a humanidade em seu passado e ganhe a confiança das pessoas ao redor do mundo por meio de ações concretas.

Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, fez as declarações em uma entrevista coletiva diário quando solicitado a comentar sobre o ataque japonês a Pearl Harbor durante a Segunda Guerra Mundial, há 80 anos, que desencadeou a Guerra do Pacífico.

A guerra de agressão lançada pelo militarismo japonês infligiu sofrimento indescritível às pessoas dos países vitimados na Ásia e deixou-as com memórias dolorosas e indeléveis, disse Zhao.

Segundo ele, ao longo de décadas, a comunidade internacional vem observando se o Japão demonstrará uma compreensão correta e sincera dessa história.

Hoje, o Japão ainda deve uma explicação explícita a seus vizinhos asiáticos, incluindo a China, enfatizou Zhao. "Várias décadas depois, alguns no Japão ainda estão negando e até embelezando a história de agressão e domínio colonial."

Ele ressaltou que certos políticos japoneses chegaram recentemente a afirmar que "uma emergência de Taiwan é uma emergência no Japão". Hoje, quase cem legisladores japoneses fizeram uma visita de alto nível ao Santuário Yasukuni, que homenageia criminosos de guerra de classe A condenados da Segunda Guerra Mundial.

Ao invés de aprender uma lição histórica, eles buscam reviver o espectro do militarismo, acrescentou.

Zhao destacou que a história não pode ser negada e a farsa de justiça não pode ser tolerada. De acordo com ele, a China se opõe firmemente a qualquer ato errôneo de retrocesso, defende a equidade e justiça internacional, salvaguarda a paz e a estabilidade mundiais e mantém o sistema internacional centrado nas Nações Unidas e a ordem internacional baseada no direito internacional.

O lado japonês deve adotar a atitude correta, refletir profundamente sobre as atrocidades fascistas do militarismo japonês e os crimes contra a humanidade e ganhar a confiança das pessoas ao redor do mundo por meio de ações concretas, disse o porta-voz.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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