China pede que EUA cumpram com acordos sobre Taiwan e parem com vendas de armas

Fonte: Xinhua    18.08.2021 10h57

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, pediu que os Estados Unidos obedeçam às disposições dos três comunicados conjuntos China-EUA, rompam as relações militares com Taiwan e parem com as vendas de armas à ilha.

Só existe uma China no mundo, e Taiwan é parte inalienável do território chinês, disse Hua em uma entrevista coletiva na terça-feira, ao comentar sobre o 39º aniversário da emissão do Comunicado de 17 de Agosto.

Ao citar os compromissos feitos pelos Estados Unidos no Comunicado de 17 de Agosto sobre às vendas de armas a Taiwan, Hua disse que os três comunicados conjuntos China-EUA constituem a base política das relações bilaterais, cujo núcleo essencial é o princípio de Uma Só China, os quais a parte americana deve seguir estritamente.

Hua disse que, de fato, os Estados Unidos tiveram intercâmbios "oficiais" com Taiwan e venderam diversos tipos de armas à ilha em constante violação a suas próprias promessas, para ajudar Taiwan a expandir o chamado espaço internacional. A porta-voz citou as vendas de múltiplos lotes de armas a Taiwan por parte das administrações americanas, incluindo um plano anunciado recentemente pela administração Biden para vender a Taiwan armas no valor de cerca de US$ 750 milhões.

"Nós gostaríamos de fazer nosso melhor esforço em favor da perspectiva da reunificação pacífica com a máxima sinceridade, e ao mesmo tempo, nos reservamos a opção de tomar todas as contramedidas necessárias ante a intervenção estrangeira, assim como em relação a alguns secessionistas da 'independência de Taiwan' e suas atividades", assinalou.

Ninguém deve subestimar a firme determinação, a forte vontade e as poderosas capacidades do povo chinês para defender sua soberania nacional e integridade territorial, disse Hua. Independentemente da quantidade das armas oferecidas pelos Estados Unidos a Taiwan, não existe nenhuma possibilidade de mudar a tendência geral das relações entre ambos os lados do Estreito, e ainda menos impedirá o processo de reunificação da China, acrescentou.

A porta-voz pediu que os Estados Unidos reconheçam claramente a natureza altamente sensível e prejudicial da questão das vendas de armas a Taiwan, adiram ao princípio de Uma Só China e aos três comunicados conjuntos China-EUA com ações concretas, suspendam os intercâmbios oficiais e as relações militares com a ilha, parem com a venda de armas a Taiwan, a fim de evitar trazer mais prejuízos às relações China- EUA e à paz e à estabilidade entre ambos lados do Estreito de Taiwan.

(Web editor: Milena Wang, Renato Lu)

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