Dissolução do grupo anti-China Frente de Direitos Humanos Civis tem nada a ver com a liberdade, diz Carrie Lam

Fonte: Xinhua    18.08.2021 10h23

A Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) da China, Carrie Lam, disse nesta terça-feira que a dissolução da Frente de Direitos Humanos Civis tem nada a ver com a liberdade e os crimes cometidos pelo grupo anti-China não serão exonerados por sua dissolução.

Lam observou em uma coletiva de imprensa que a liberdade de expressão, associação, reunião e procissão são garantidas pela Lei Básica da RAEHK. Ela refutou as acusações de países estrangeiros, dizendo que a recente dissolução de alguns grupos civis não está relacionada às liberdades consagradas na Lei Básica.

Políticos estrangeiros ou mídia estrangeira alegaram que estes incidentes aconteceram porque alguém tinha suprimido as suas liberdades. "Estes comentários são muito tendenciosos", afirmou.

Lam salientou que desde a implementação da lei de segurança nacional em Hong Kong, a lei não é apenas eficaz em lidar com a "violência negra", parar a violência e controlar o caos, mas também em estabelecer uma base importante para a implementação de "um país, dois sistemas" na RAEHK.

"Hoje, com a lei de segurança nacional como base, (a aplicação da lei) pode tomar medidas contra os indivíduos e grupos que ultrapassarem esses limites e violaram a lei de segurança nacional", explicou.

"No passado, vimos organizações e indivíduos cruzando esses limites. Para mim, a única escolha neste momento é a dissolução", destacou. "Portanto, isto não tem nada a ver com o exercício do direito ou da liberdade."

Lam observou que, mesmo que as organizações se dissolvam por sua própria vontade, isto não as isenta da responsabilidade criminal se forem consideradas infratoras à lei. As agências de aplicação da lei continuarão coletando evidências e investigando, sendo que quaisquer violações da lei serão processadas adequadamente, acrescentou.

Lam disse que todos os corpos profissionais devem operar de acordo com seus princípios e leis, acrescentando que o governo da RAEHK cortará laços com grupos profissionais que se desviarem do seu propósito original e se tornarem políticos.

O governo cortou no mês passado os laços com o Sindicato dos Professores Profissionais de Hong Kong, um grupo que há muito se dedica a atividades causadoras de problemas e anti-China.

(Web editor: Milena Wang, Renato Lu)

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