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Presidente do Instituto Lula: a politização da saúde marcou as relações internacionais

Fonte: Diário do Povo Online    16.08.2021 15h06

O presidente do Instituto Lula, Marcio Pochmann

O presidente do Instituto Lula, Marcio Pochmann, afirmou dias atrás que em plena crise sanitária que abala o mundo desde o ano passado, a politização da saúde marcou as relações internacionais.

Em uma entrevista concedida ao Diário do Povo Online, Marcio manifestou a sua oposição contra essa politização. “Em vez deve ser tratada de forma técnica e cooperativa, a pandemia da Covid-19 terminou se prolongando no rastro de milhões de mortos e enorme prejuízos econômicos e sociais.”

Ele lembrou que o registro da polarização entre nações, acompanhado pela difusão de notícias falsas durante o alastramento viral de dimensões globais não é novo. "Também se observou em outros momentos, como na guerra do Iraque, demarcada pela justificativa da invasão a um país soberano por outros assentada na falsa informação acerca da existência de armas químicas".

“Por outro lado, percebe-se o quantos as ações multilaterais chinesas estão de acordo com os princípios mais fundamentais da defesa da saúde pública e da coerente governança global,” defendeu, destacando ainda a parceria da China em relação a muitos países, como os Estados Unidos, justamente nos momentos mais graves da escassez de máscaras e respiradores, bem como diante da inexistência de insumos próprios para fabricação de vacinas.

Marcio se opõe à política de agressão, que considerou parece indicar sinais mais fortes de uma estratégia da decadência, de abandono dos princípios basilares da cooperação de todos contra um inimigo comum: a Covid-19.

“A postura chinesa segue positiva, afirmando o multilateralismo como governança mundial. Para breve, a expectativa de que o Brasil também possa se agregar a esse grande esforço de construir um mundo melhor”, assinalou. 

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