China refuta acusação sobre direitos humanos por países ocidentais

Fonte: Xinhua    24.06.2021 10h07

A China refutou na quarta-feira as críticas de alguns países ocidentais sobre suas políticas envolvendo Hong Kong, Xinjiang e Tibet, opondo-se à interferência nos assuntos internos da China sob o pretexto de direitos humanos e instando os países relevantes a tomar medidas concretas para resolver os graves problemas de direitos humanos deles.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, fez as observações durante uma coletiva de imprensa em resposta ao Canadá, que em nome de alguns países ocidentais, criticou a China na 47ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (UNHRC, em inglês).

De acordo com um comunicado de imprensa emitido pelo ministério na terça-feira, a Belarus fez um discurso conjunto em nome de 65 países, enfatizando que os assuntos envolvendo Hong Kong, Xinjiang e Tibet são assuntos internos da China e que o mundo exterior não deve interferir neles.

Os seis membros do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) enviaram uma carta de apoio à posição da China, e mais de 20 países estão prontos para apoiar a China por fazer declarações em capacidade nacional.

Observando que os mais de 90 países acima mencionados expressaram seu apelo por justiça no Conselho de Direitos Humanos, Zhao disse que isso reflete o que a comunidade internacional está apoiando e expõe a hipocrisia de alguns países ocidentais em interferir nos assuntos internos de outros países sob o pretexto de direitos humanos.

"Alguns países ocidentais estão ansiosos para fabricar e vender rumores sobre a China e interferir nos assuntos internos da China em nome dos direitos humanos com o objetivo de suprimir e conter a China e dificultar seu processo de desenvolvimento", disse Zhao. "Mas tais tentativas estão fadadas ao fracasso."

Ele acrescentou que a China está determinada a promover e proteger os direitos humanos no país e salvaguardar sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento nacionais.

Apontando terríveis violações dos direitos humanos por países como Canadá, Estados Unidos e Grã-Bretanha, Zhao os aconselhou a tomar medidas concretas para enfrentar seus graves problemas de direitos humanos, respeitar os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e as normas básicas das relações internacionais, e fazer boas ações para o desenvolvimento sólido da causa internacional dos direitos humanos.

Em resposta à preocupação da comunidade internacional com a situação dos direitos humanos nos Estados Unidos, Zhao disse que os Estados Unidos adotaram sem escrúpulos padrões duplos em questões de direitos humanos e trataram os direitos humanos como uma ferramenta para salvaguardar sua hegemonia e interferir nos assuntos internos de outros países.

Zhao acrescentou que os casos de abuso de direitos humanos pelos Estados Unidos são tão grandes para ser registrados, que incluem massacre racial contra povos indígenas; discriminação racial prevalente, sistêmica e persistente; provocação de guerras no Afeganistão, Iraque e Síria, e sanções unilaterais que violam os direitos humanos dos cidadãos de outros países.

Os Estados Unidos devem responder às vozes das minorias e trazer justiça à história e ao mundo, disse ele.

Zhao também expressou forte insatisfação e oposição a que o ministro britânico das Relações Exteriores, Dominic Raab, apoiou as ações do Canadá no tweet.

"Esta é uma acusação politicamente motivada contra a China baseada em mentiras e informações falsas, e é uma interferência grosseira nos assuntos internos da China sob o pretexto de direitos humanos", disse Zhao.

Apontando que o exército britânico torturou e feriu civis locais inocentes durante as guerras no Afeganistão e no Iraque, Zhao disse que o lado britânico, no entanto, justificou descaradamente os crimes perpetrados por seus soldados de forma legal.

A China insta o lado britânico a refletir seriamente sobre suas grosseiras violações dos direitos humanos, e não tentar distrair a atenção e se esquivar das responsabilidades atacando e difamando a China, disse Zhao.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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