He Yin
Abertura da 74ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, no dia 24 de maio de 2021.
A atual guerra contra uma pandemia não tem precedentes na história. Tal como indica a referência de Xi Jinping ao antigo aforismo romano, "somos ondas do mesmo mar", a humanidade não pode ignorar a essência da cooperação. O tema da 74ª Assembleia Mundial da Saúde, realizada há poucos dias, foi o de “terminar esta pandemia e prevenir a próxima: construindo juntos um mundo mais saudável, seguro e justo". Os participantes em geral deixaram claro que continuariam fortalecendo a unidade, a cooperação, o papel da OMS e a melhorar ativamente o sistema global de governança de saúde.
A epidemia gera constantemente novos surtos e o vírus sofre mutações com frequência. "Podemos estar entediados com a pandemia, mas o vírus não se aborrecerá de nós. Ele terá como alvo pessoas mais débeis, as que mais sofrem com a desigualdade, divisão, negação, ilusões e ignorância...". Os fatos comprovam que esta advertência não é um exagero. De acordo com estatísticas divulgadas pela Organização Mundial de Saúde há poucos dias, no ano passado, o número de casos confirmados de Covid-19 em todo o mundo aumentou em 40 vezes, e o número de mortes em 11 vezes. Desde 2021, o número de casos confirmados e mortes em todo o mundo excedeu o número total de 2020. A OMS enfatizou que um dos problemas mais urgentes no momento é que a distribuição injusta de vacinas representa uma ameaça à recuperação da economia global e aos esforços de pôr termo à pandemia. O secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um discurso de vídeo na Assembleia Mundial da Saúde, declarando que a pandemia trouxe “uma carga de sofrimento semelhante ao de um tsunami”.
A China adere à supremacia do povo e da vida, e insiste na implementação científica de políticas e coordenação e resposta sistemática, fornecendo lições importantes para os países lutarem contra a epidemia. A prática da cooperação antiepidêmica internacional comprovou que a construção de uma comunidade de saúde humana está alinhada com a tendência histórica do desenvolvimento, sendo o caminho acertado para a humanidade enfrentar os seus desafios comuns. O presidente francês Macron declarou nesta Assembleia Mundial da Saúde: "Esta pandemia é de natureza global. A cooperação internacional é a única solução". A adesão ao multilateralismo permite construir um mundo mais saudável, seguro e justo.
A comunidade internacional aprecia os esforços contínuos da China para injetar energia positiva na luta global contra a epidemia e a recuperação da economia mundial. Diante da questão mais urgente da “lacuna imunológica”, a China cumpriu seus compromissos nas circunstâncias de capacidade de produção limitada e enorme demanda para si própria, fornecendo assistência em vacinas a mais de 80 países em desenvolvimento e exportando vacinas para outros 43. Atualmente, a China distribuiu 300 milhões de doses de vacinas para o mundo, sendo o maior fornecedor mundial. “O primeiro lote de vacinas de Covid-19 do Senegal proveio da China”; “A Serra Leoa recebeu uma generosa doação de vacinas da China”; “O Egito realizou uma cooperação construtiva com a China para a transferência de tecnologia de produção de vacinas contra a Covid-19"... Vários países nesta Assembleia Mundial da Saúde agradeceram à China pelo apoio na luta contra a pandemia, por meio da doação de vacinas, envio de especialistas e transferência de tecnologia, demonstrando plenamente que as ações do país foram determinantes na luta global contra a pandemia.
A vitória final contra a pandemia requer uma ação global, uma resposta global e a cooperação global. O tempo provou, e continuará provando, que a humanidade precisa construir um mundo mais saudável, seguro e justo. É vital promover conjuntamente a construção de uma comunidade de saúde humana, em prol de um futuro melhor para todos.