Jornalista francês refuta conteúdos noticiosos ocidentais anti-China sobre uigures

Fonte: Diário do Povo Online    04.03.2021 16h23

O jornalista francês Maxime Vivas publicou o livro "O Fim das Fake News dos Uigures" na editora francesa Silk Road, no final de 2020. Por meio de informações detalhadas, ele fundamentou que as notícias da mídia ocidental sobre os uigures em Xinjiang estão repletas de mentiras. O autor foi a Xinjiang duas vezes para fazer inspeções e acompanhou de perto os relatos da mídia ocidental sobre a região. "Os relatos ocidentais anti-China sobre os uigures não contêm uma única verdade", refere no livro.

Vivas visitou Xinjiang por duas vezes em 2016 e 2018. A primeira vez junto de mais de 40 jornalistas de 20 países. Na segunda vez, foi convidado pelo Corpo de Produção de Xinjiang para viajar com a sua parceira. Durante as duas inspeções, percorreram Xinjiang de avião e ônibus, não apenas em Urumqi e Kashgar, mas também aldeias, visitando fazendas, fábricas, escolas, hospitais, mesquitas, teatros, museus e centros culturais e de arte.

O grande número de painéis solares e a popularidade das bicicletas elétricas impressionaram o jornalista, bem como as grandes mudanças no estilo arquitetônico local. Ele ficou particularmente impressionado com a escala da mesquita de Kashgar, maior que a própria Catedral de Notre Dame.

Vivas recorda uma entrevista a uma empresária uigur de 41 anos enquanto estava em Xinjiang. Com a ajuda do governo, ela abriu uma fábrica de tecidos e contratou 80 trabalhadoras rurais locais. Com o apoio da renda da fábrica e um subsídio estatal, seu filho pôde estudar no exterior.

O jornalista realizou uma pesquisa profunda sobre as políticas da China para Xinjiang. Ele ressaltou que podem ser divididas em duas categorias. Uma delas é a ajuda ao desenvolvimento local, como permitir que os moradores tenham acesso à educação, adquiram competências profissionais, garantir o acesso dos jovens uigures à universidade e encorajar o estabelecimento de fábricas, empresas, etc. “Este é um conjunto positivo de políticas de preferência étnica”. A segunda categoria são as políticas de controle do governo chinês contra potenciais ataques terroristas.

Vivas destacou: "Os franceses sofreram ataques terroristas, mas não sabem o que aconteceu na China. O número de ataques terroristas na China é considerável, e todos são muito graves".

“O que vejo é que o governo chinês está muito vigilante, tentando prevenir que ataques terroristas aconteçam”, disse Vivas.

Perante as falsidades das notícias internacionais sobre Xinjiang, Vivas afirma: “Essa campanha de opinião pública contra a China começou nos Estados Unidos. Foram os Estados Unidos que chamaram a atenção do mundo para Xinjiang. As agências de inteligência americanas também tiveram um papel importante”.

Vivas enfatizou: "Os rumores que acusam Xinjiang de ‘genocídio’ e que 1 milhão de pessoas foram jogadas em ‘campos de concentração’ em Xinjiang vêm dos Estados Unidos".

Vivas citou o conceito de "circulação de informação" do sociólogo francês Bourdieu e apontou: "Jornalistas ocidentais usam informações uns dos outros sem confirmar se a informação é correta ou não, e então os políticos ouvem o que os jornalistas dizem, adotando um slogan unificado. Após tanta repetição, a mentira se torna a ‘verdade’".

Vivas enfatizou repetidamente a importância da "Declaração de Munique", ou seja, a "Declaração sobre os Deveres e Direitos dos Jornalistas". A declaração afirma que os jornalistas devem respeitar a ética profissional, não devem mentir, e que devem confirmar a autenticidade das informações. No entanto, Vivas descobriu, após conversar com alguns jovens repórteres, que muitos desconheciam a existência dessa carta.

Para publicar o seu livro, Vivas e a sua editora levaram dois meses para confirmar os números, as fontes de informação e os detalhes para garantir que o conteúdo fosse rigoroso e preciso, contrastando com os métodos aleatórios de alguns meios de comunicação ocidentais.

"Alguns políticos ocidentais dizem que não se pode deixar crescer a barba em Xinjiang. Basta ir até lá para provar facilmente que isso é uma mentira. Também há políticos ocidentais que tiram fotos de satélite para denunciar supostos campos de concentração em Xinjiang. É fácil perceber que são escolas ou prédios administrativos". Ele disse que outras mentiras semelhantes, como o fato dos uigures não serem capazes de falar sua língua nativa, é “absurdo”.

Vivas listou algumas outras notícias fabricadas. Por exemplo, o Banco Mundial certa vez emprestou 50 milhões de dólares americanos a Xinjiang para construir escolas. No entanto, o Banco Mundial foi confrontado com alegações de que esses empréstimos foram usados para construir “campos de concentração”. O Banco Mundial conduziu uma investigação em Xinjiang e emitiu um relatório após a investigação, afirmando que as acusações contra a China eram infundadas. Vivas enfatizou: O Banco Mundial declarou que visitará Xinjiang com frequência, com o aval do governo chinês. 

(Web editor: Renato Lu, 符园园)

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