Mais de 1,5 bilhão de máscaras descartadas fluem pro oceano

Fonte: Diário do Povo Online    08.02.2021 16h02

Numa época em que a prevenção e o controle da epidemia global ainda são graves, o uso de máscara é um método eficaz de prevenção e controle que as pessoas podem adotar. Este ano, o número de máscaras médicas em todo o mundo aumentou drasticamente. Essas máscaras que podem salvar as vidas dos seres humanos às vezes se tornam assassinas de animais selvagens. De acordo com as estatísticas mais recentes, mais de 1,5 bilhão de máscaras lançadas no meio ambiente no ano passado causaram uma pressão negativa sobre a vida selvagem na terra e na água.

Uma grande quantidade de resíduos de máscara invade os habitats dos animais e é facilmente engolida por eles, eventualmente prejudicando as funções biológicas do corpo e até mesmo causando a morte. Embora o material desta máscara descartável seja relativamente fino, sua degradação leva centenas de anos.

 “As máscaras médicas não irão desaparecer tão cedo. Estas máscaras de proteção podem levar centenas de anos para se decompor na natureza. Descartá-las no meio ambiente pode causar danos à vida selvagem” disse Ashley Fruno, da Organização dos Direitos dos Animas PETA.

Em outubro do ano passado, um fotógrafo capturou dois macacos que ingeriram acidentalmente uma máscara abandonada no subúrbio de Kuala Lumpurda, capital da Malásia.

De acordo com dados da organização de proteção ambiental OceansAsia, no ano passado, mais de 1,5 bilhão de máscaras médicas foram lançadas nos oceanos do mundo. Demora até 450 anos para serem quebradas em microplásticos, o que terá um impacto negativo na vida e ecossistema marinhos.

Ambientalistas brasileiros encontraram uma máscara no estômago de um pinguim morto após seu corpo ser encontrado na praia. Um fragmento de uma máscara também foi encontrado no corpo de um baiacu flutuando ao lado da costa de Miami, nos Estados Unidos. Em setembro, alguns ambientalistas franceses encontraram um caranguejo morto com uma máscara numa lagoa de água salgada perto do Mar Mediterrâneo.

Para evitar a ameaça das máscaras aos animais, as pessoas devem descartar adequadamente as máscaras inutilizadas.

Nas instituições médicas, as máscaras podem ser colocadas nas latas de lixo hospitalar para o descarte centralizado por instituições de tratamento profissional. Se houver lixeiras especiais para o descarte de máscaras, os residentes da comunidade podem utilizá-las.

Se não houver uma lixeira especial para descarte de máscaras, os residentes sem sintomas podem destruir as máscaras e descartá-las com o lixo comum ou perigoso. Os residentes com febre, tosse e outros sintomas precisam desinfetar as máscaras antes de colocá-las nas lixeiras de itens perigosos.

(Web editor: Renato Lu, 符园园)

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