Disponibilizar as vacinas a ser bens públicos para que as pessoas em países em desenvolvimento possam usar a um custo acessível, e fornecer assistência dentro de sua capacidade a países e regiões com baixa capacidade de resposta à epidemia é razoável e justo.
O combate à epidemia da Covid-19 é atualmente a tarefa mais urgente que a comunidade internacional enfrenta. O Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, emitiu recentemente um alerta de que a distribuição injusta das vacinas contra a Covid-19 em escala global terá um sério impacto.
A OMS defendeu a necessidade de que todos os países tomem medidas para alcançar a vacinação completa para todos os grupos nacionais prioritários nos primeiros 100 dias deste ano, e atribuiu grande importância ao "COVAX", que enfrenta dificuldades em sua operação devido à enorme lacuna no fornecimento de vacina em fevereiro e março.
A pedido da OMS, a China recentemente anunciou que fornecerá 10 milhões de doses da vacina ao "COVAX", que atenderá a demanda urgente dos países em desenvolvimento.
A medida tomada pela China é importante para promover a distribuição justa de vacinas, ampliar a cooperação internacional na luta contra a epidemia e implementar o conceito de uma comunidade de saúde da humanidade.
A China anunciou em maio do ano passado que, após concluir o desenvolvimento e colocar em uso a sua vacina contra o novo coronavírus, a vacina se tornaria um bem público global. O país asiático se comprometeu ainda em cooperar na acessibilidade da vacina nos países em desenvolvimento.
O governo chinês transferiu recentemente o primeiro lote de ajuda externa para o Paquistão. A vacina será fornecida também a outros 13 países em desenvolvimento, incluindo Brunei, Nepal, Filipinas, Mianmar, Camboja, Laos, Sri Lanka, Mongólia, Palestina, Bielo-Rússia, Serra Leoa, Zimbábue e Guiné Equatorial.
O próximo passo será ajudar outros 38 países em desenvolvimento que precisam da vacina. Essa é a ação de cooperação que o mundo atual precisa adotar.
Tom Fowdy, analista político e de relações internacionais britânico comentou: "As vacinas chinesas serão os produtos aceitos na maior parte do mundo." Um comentário recente publicado pelo "New York Times" apontou que as vacinas chinesas devem se tornar "a salvação para os países em desenvolvimento. "
A segurança e eficácia das vacinas chinesas foram reconhecidas internacionalmente. Diversas avaliações de ensaios clínicos realizados por vários países e relatórios de pesquisa publicados na revista médica de renome internacional "The Lancet" deram um voto de confiança na vacina chinesa.
O presidente sérvio Aleksandar Vucic enfrentou o frio intenso enquanto esperava para receber o primeiro lote de vacinas chinesas.
De acordo com estatísticas ainda incompletas, mais de 40 países solicitaram a importação de vacinas chinesas e alguns países aprovaram e já iniciaram o uso de vacinas chinesas.
O presidente da Indonésia, Joko Widodo, o presidente turco Tayyip Erdogan e o presidente das Seychelles, Ram Karawang, assumiram a liderança no uso da vacina da China. O presidente sérvio Aleksandar Vucic enfrentou o frio intenso enquanto esperava para receber o primeiro lote de vacinas chinesas. O presidente chileno Sebastian Pinera compareceu à cerimônia realizada após receber a vacina chinesa.
"A vacina da China é a luz no fim do túnel", "segura e confiável", "chega em nosso momento mais difícil e mais necessário", todas essas avaliações da comunidade internacional refletem gratidão e demonstram a confiança na China.
Tornar as vacinas um produto público que as pessoas em países em desenvolvimento possam usar e pagar, e fornecer assistência dentro de sua capacidade a países e regiões que são fracos na resposta à epidemia são atos de imparcialidade e justiça que devem ser mantidos.
Os vírus não conhecem fronteiras. A humanidade deve contar com o poder da ciência e da racionalidade, promover o espírito de humanitarismo e construir a solidariedade e a cooperação, a arma mais poderosa para vencer a epidemia.