Governo da RAEHK, da China, expressa forte insatisfação com ações provocativas do governo britânico

Fonte: Xinhua    11.12.2020 09h55

Um porta-voz do governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), da China, disse na quinta-feira que o governo da RAEHK lamenta e se opõe fortemente à reunião entre uma ministra de gabinete da Grã-Bretanha e pessoas antigovernamentais originárias de Hong Kong, durante a qual a bandeira regional da RAEHK foi deliberadamente mostrada, apesar de as pessoas não terem capacidade oficial.

Este é claramente mais um ato provocativo do governo britânico após o recente lançamento do Relatório Semestral sobre Hong Kong, no qual a RAEHK foi maldosamente difamada. O porta-voz disse que também violaram as obrigações internacionais os comentários sobre a Declaração Conjunta Sino-Britânica e sobre os portadores do passaporte BN(O), de nacionais britânicos no exterior.

Em resposta a perguntas da mídia, o porta-voz disse que nos últimos 23 anos a RAEHK aderiu estritamente à Constituição e à Lei Básica e implementou com sucesso "um país, dois sistemas". O Estado de direito e a independência jurídica estão em alta na comunidade internacional, e o status de Hong Kong como centro financeiro desenvolveu-se bem com o apoio do governo central. Essas grandes conquistas são um testemunho de que "um país, dois sistemas" é o melhor sistema para garantir a prosperidade e a estabilidade de Hong Kong a longo prazo.

O porta-voz também disse que, quando a Declaração Conjunta Sino-Britânica foi assinada, o governo chinês e o governo britânico trocaram memorandos nos quais a Grã-Bretanha se comprometeu claramente a não conferir o direito de residência na Grã-Bretanha aos portadores do passaporte BN(O) que forem cidadãos chineses em Hong Kong.

"Se o governo do Reino Unido violar deliberadamente sua promessa feita no memorando britânico associado à Declaração Conjunta Sino-Britânica, não dando atenção à firme oposição e repetidas representações do governo central, e insiste em usar o passaporte BN(O) ou status relevante que algumas pessoas em Hong Kong ainda possuem para manobras políticas sob o pretexto de direitos humanos e da democracia, a fim de fornecer um caminho para que as pessoas relevantes residam e obtenham a cidadania no Reino Unido, tal medida desconsideraria totalmente a história e violaria as obrigações internacionais", acrescentou o porta-voz.

A secretária do Interior britânico, Priti Patel, reuniu-se com o exilado defensor da "independência de Hong Kong" Nathan Law e outras pessoas na quarta-feira, e eles tiraram fotos com as bandeiras britânica e da RAEHK no fundo.

(Web editor: Beatriz Zhnag, 符园园)

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