Uma imagem de satélite fornecida pelo Google Earth provou a existência dos laboratórios bioquímicos dos EUA espalhados no mundo inteiro. Washington já estabeleceu laboratórios bioquímicos em 25 países e regiões do Oriente Médio, África, Sudeste Asiático e ex-União Soviética. Entre eles, 16 localizam-se na Ucrânia e epidemias de grande escala foram registradas nos locais dos laboratórios.

O porta-voz da Chancelaria da China, Zhao Lijian, levantou sete perguntas sobre o assunto no dia 21 de outubro. “Porque os EUA estabeleceram tantos laboratórios bioquímicos no mundo? Porque os laboratórios estão controlados pelas forças armadas? Quais são seus objetivos? Qual é o volume de recursos e informações biológicas sensíveis obtidas pelos EUA? Os laboratórios correspondem aos padrões de segurança? Existe possibilidade de vazamento? Por que os EUA são o único país que se opõe ao Protocolo de Verificação para a Convenção de Proibição de Armas Biológicas? Todas essas perguntas somente serão respondidas pelo governo estadunidense e os fatos também somente serão fornecidos por ele.”

De acordo com dados da Federação de Cientistas Americanos, até fevereiro de 2020, foram contabilizados 13 laboratórios de nível de biossegurança 4 (P4) em operação, expansão ou planejamento nos Estados Unidos, e até 1.495 laboratórios de nível de biossegurança 3 (P3).

O governo russo indicou que há mais de 200 laboratórios estabelecidos pelos EUA no mundo. Washington disse que seu objetivo é realizar monitoramento biológico, prestar assistência aos países em desenvolvimento e desenvolver métodos contra ataques biológicos, mas suas verdadeiras intenções e alto grau de opacidade têm causado muitos questionamentos e alerta.

Sobre o assunto, o porta-voz chinês reiterou que os EUA devem tomar uma atitude aberta, transparente e responsável, responder as preocupações da comunidade internacional, cumprir as obrigações da Convenção de Proibição de Armas Biológicas, fazer um esclarecimento abrangente sobre as atividades de militarização biológica fora dos Estados Unidos e pôr fim ao bloqueio das negociações do Protocolo de Verificação.