O Museu do Palácio da China, popularmente conhecido como Cidade Proibida, agora pode ser visitado por pessoas que vivem a mais de 1.000 km de distância, graças à implementação da tecnologia de realidade virtual (RV).
O museu, localizado em Beijing, divulgou esse desenvolvimento mais recente na digitalização de relíquias cuturais durante a Conferência Mundial da Indústria RV 2020 que começou na segunda-feira (19) em Nanchang, província de Jiangxi, leste da China.
Com óculos de RV, os visitantes puderam assistir imagens em 3D de relíquias culturais e o processo de construção de edifícios antigos na Cidade Proibida.
Os organizadores exibiram nove modelos impressos em 3D em tamanho real das porcelanas de Jingdezhen, mantidas no Museu do Palácio, uma referência à cidade de Jingdezhen, na província de Jiangxi, famosa por sua porcelana.
Os visitantes também puderam fazer viagens de RV a locais de escavação arqueológica onde porcelanas antigas foram desenterradas.
Zhang Peipei, um engenheiro do museu, disse que a tecnologia RV tem sido amplamente utilizada no campo da proteção digital de relíquias culturais, com os visitantes podendo ver as estruturas internas de edifícios antigos que estão fechados ao público para proteger as relíquias.
"Como o Museu do Palácio está comprometido com a pesquisa de tecnologias avançadas e com a exibição de seu patrimônio cultural, é nossa missão construir um museu que atenda às necessidades da época", disse Wang Yuegong, curador adjunto do museu.
As novas tendências tecnológicas estão promovendo a construção de sistemas de inovação em museus, estabelecendo a profunda integração entre produção, ensino e pesquisa, aumentando a proteção, utilização e herança de relíquias culturais, disse Wang.
Localizado no centro de Beijing, o Museu do Palácio foi construído em 1925. É baseado na Cidade Proibida, um palácio imperial das dinastias Ming (1368-1644) e Qing (1644-1911).