A adesão da China ao COVAX é uma medida importante para promover o conceito de uma comunidade compartilhada de saúde para todos e cumprir seu compromisso de transformar as vacinas para COVID-19 em um bem público global, disse Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores nesta quarta-feira.

"A China é a maior economia que apoia o COVAX", disse Zhao Lijian em uma coletiva de imprensa diária, expressando a esperança de que a adesão da China motive as empresas a aumentar sua capacidade de produção, garantir a fabricação de vacinas e promover a viabilidade e preços acessíveis das vacinas nos países em desenvolvimento.

Ao todo, 184 países e economias já se juntaram ao COVAX, uma iniciativa internacional destinada a garantir acesso equitativo às vacinas contra a COVID-19 em todo o mundo, de acordo com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus. A China assinou um acordo com a Gavi, a Aliança de Vacinas, aderindo oficialmente ao COVAX em 8 de outubro.

"Com quatro candidatas à vacina entrando na 3ª fase de testes cleinicos, a China é autossuficiente na produção vacinal. Mesmo assim, o país decidiu se juntar ao COVAX. O objetivo é promover a distribuição equitativa das vacinas por meio de ações concretas, garantir o fornecimento nos países em desenvolvimento e motivar mais países capazes a aderir e apoiar o COVAX", disse Zhao.

O governo chinês apoia as empresas nacionais a se envolverem na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, unindo-se ao COVAX e a fornecerem vacinas conjuntamente aos países em desenvolvimento, acrescentou.