O ministro da Saúde brasileiro, general Eduardo Pazuello, anunciou nesta terça-feira que a vacina Coronavac, do laboratório chinês Sinovac Biotech, será incorporada ao sistema nacional de vacinação contra o coronavírus, caso se comprove sua eficácia.
O anúncio ocorreu durante uma videoconferência com 23 governadores na qual ele revelou que a Coronavac, que no Brasil será desenvolvida pelo Instituto Butantan (renomado laboratório do estado de São Paulo), fará parte do programa nacional de imunização do Sistema Único de Saúde (SUS).
"Vamos incorporar esta vacina ao sistema nacional de imunização", garantiu Pazuello na videoconferência divulgada à imprensa pelo governo de São Paulo, que adquiriu 46 milhões de doses da Coronavac.
Pazuello acrescentou que a vacina se adequa aos níveis brasileiros, já que está sendo desenvolvida dentro dos padrões do Instituto Butantan, embora a terceira fase de testes com 13 mil voluntários brasileiros ainda necessitará ser avaliada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo Pazuello, a Coronavac poderá, caso seja aprovada, começar a ser aplicada em dezembro ou janeiro. Depois, se também for aprovada, a chamada vacina de Oxford, do laboratório Astra Zeneca, que tem parceria com o laboratório estatal Fundação Oswaldo Cruz, será incorporada ao sistema de imunização.
O ministro da Saúde afirmou ainda que o governo federal irá adquirindo as vacinas disponíveis que tenham sido aprovadas para incluí-las no Plano Nacional de Imunização.
"É muito bom estar falando de vacina, de planejar a distribuição. Há um tempo atrás estávamos falando se ia haver uma vacina", comentou.