Xinjiang divulga relatório sobre melhoria de condições de vida locais

Fonte: Diário do Povo Online    21.10.2020 13h49

As populações de todos os grupos étnicos na Região Autônoma Uigur de Xinjiang podem escolher voluntariamente seus empregos e nunca foram forçadas a trabalhar fora da região, segundo constata um relatório de investigação elaborado pelo Centro de Pesquisa de Desenvolvimento de Xinjiang.

As recentes afirmações de think tanks ocidentais sobre a existência de centros de trabalho forçado em Xinjiang são falsas e seus argumentos são infundados, segundo dados apurados no relatório, divulgado na terça-feira.

Um número crescente de trabalhadores do sul de Xinjiang está procurando empregos em cidades mais desenvolvidas em outras partes do país, com salários mais competitivos e melhores condições de vida e trabalho. Embora as indústrias no sul de Xinjiang, relativamente menos desenvolvido, tenham crescido, ainda não correspondem às aspirações laborais da população local, como constata o relatório sobre o emprego de pessoas de grupos étnicos em Xinjiang. O relatório foi emitido pelo Centro de Pesquisa de Desenvolvimento de Xinjiang.

A equipe de investigação local visitou mais de 70 empresas, cooperativas de trabalho rural e startups nas prefeituras autônomas de Ili Kazak e Kezilesu Kirgiz e nas prefeituras de Kashgar, Hotan e Aksu. A equipe visitou também cidades fora da região, incluindo Beijing e Tianjin.

Os investigadores entrevistaram mais de 800 gerentes de empresas, funcionários e trabalhadores autônomos. Foram também estudados 26 documentos governamentais emitidos desde 2016 e 48 trabalhos acadêmicos publicados desde 2005.

No passado, os empregos que as pessoas em Xinjiang encontravam eram geralmente de baixa qualidade e instáveis, com remunerações insuficientes. Como resultado, as pessoas da região ansiavam que o governo os ajudasse a melhorar a situação, refere o relatório.

Uma sondagem junto de 100 agricultores em Kashgar e Hotan apurou que a grande maioria dos entrevistados queria que o governo organizasse a alocação de empregos, segundo o relatório.

A vontade das pessoas de serem voluntariamente empregadas sempre foi a premissa para que os governos locais organizassem as atividades laborais, o que está claramente expresso em vários documentos governamentais.

Memetmin Asarjan soube da oportunidade de trabalhar em uma fábrica têxtil em Urumqi, capital de Xinjiang, por meio de uma transmissão de rádio em sua vila, no condado de Lop, Hotan, em março de 2018.

Antes de se inscrever para o cargo, ele lutava para sustentar sua família de quatro pessoas com trabalho agrícola. Ele afirmou que precisava de fazer trabalhos extra para poder sustentar seus dois filhos a frequentar a universidade.

"Trabalhando na fábrica, minha esposa e eu podemos ganhar 10.000 yuans (US $ 1.500) por mês juntos, o que é mais do que a renda anual da família no passado", disse ele. "Além da fábrica em Urumqi, os moradores têm também a oportunidade de trabalhar próximo de suas casas. Há muitas opções de escolha se quisermos melhorar nossas vidas".

A maioria das pessoas das zonas rurais de Xinjiang que vai trabalhar para outras partes da China é muçulmana. Para apoiar seus direitos de liberdade de religião e garantir instalações para o culto, os empregadores os informaram sobre o número e localização de mesquitas na cidade.

Atividades religiosas, como orar em mesquitas e jejuar durante o Ramadã, não sofreram interferência por parte de nenhuma organização ou indivíduo, segundo o relatório. Alimentos halal também são disponibilizados nos locais de trabalho dos funcionários muçulmanos de Xinjiang. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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