O Ministério das Relações Exteriores negou na segunda-feira a alegação de que um funcionário do escritório de comércio de Taipei em Fiji tenha sido agredido por diplomatas da embaixada chinesa, apelando que as autoridades fijianas investiguem minuciosamente o incidente.
Em declarações, durante uma coletiva de imprensa em Beijing, o porta-voz do ministério, Zhao Lijian, citando a embaixada chinesa em Fiji, disse que o escritório comercial de Taipé na nação insular do Pacífico "realizou publicamente um evento comemorativo do 'dia nacional' na noite de 8 de outubro".
No evento foi exposta a “bandeira de Taiwan”, disse Zhao, acrescentando que tais iniciativas buscam criar uma conceção de "duas Chinas" ou de "uma China, uma Taiwan", violando internacionalmente o princípio de uma só China e as regras e regulamentos relevantes do governo de Fiji.
Na mesma noite, o pessoal do escritório comercial de Taipé agiu de modo provocatório contra os funcionários da embaixada chinesa que cumpriam suas funções oficiais na área pública, causando ferimentos a um diplomata chinês, de acordo com a embaixada.
A China expressou preocupação junto das autoridades fijianas sobre os acontecimentos, solicitando que os perpetradores sejam responsabilizados com base na lei e espera que o país resolva a questão de forma adequada, segundo o comunicado.
O governo de Fiji aderiu ao princípio de uma só China, e exige que as instituições de negócios de Taiwan em Fiji não usem nomes inadequados ou criem "duas Chinas" ou "uma China, uma Taiwan" no território, disse Zhao.
Zhao reiterou que Taiwan é uma parte inalienável da China e que o princípio de uma só China é amplamente reconhecido pela comunidade internacional.
“Qualquer tentativa de usar a questão de Taiwan para abrir uma divisão entre a China e os países insulares do Pacífico está fadada ao fracasso”, afirmou.