China se opõe às declarações de Pompeo sobre questões relacionadas a Xinjiang e religião

Fonte: Xinhua    21.10.2020 13h29

Os trabalhadores de todos os grupos étnicos de Xinjiang, incluindo as minorias étnicas, têm seis direitos e interesses protegidos por lei e têm a liberdade de escolher suas profissões e locais de trabalho, declarou na terça-feira Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.

O porta-voz fez as observações ao comentar uma declaração do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em relação ao monitoramento e combate ao tráfico humano no site do departamento, que criticou as ações da China relacionadas a Xinjiang e religião, incluindo o "trabalho forçado".

Zhao apontou em uma entrevista coletiva de rotina que Pompeo tem orgulho de "mentir, trapacear e roubar" e tem sido a fonte de várias desinformações sobre a China. O chamado "trabalho forçado" e outras questões são casos típicos de fabricação.

"Os trabalhadores de todos os grupos étnicos de Xinjiang, incluindo as minorias étnicas, fazem parte da força de trabalho da China, cujos direitos e interesses são protegidos por lei. Eles têm a liberdade de escolher suas profissões e locais de trabalho com zero restrição à sua liberdade pessoal", destacou Zhao.

Ele assinalou que suas tradições, costumes, crenças religiosas e línguas faladas e escritas são legalmente protegidos. Os empregadores oferecem boas condições de trabalho e vida aos funcionários de minorias étnicas e garantem que todas as suas necessidades sejam atendidas.

"Como é que os políticos americanos estão em posição de privar o povo chinês do direito de buscar uma vida melhor através do trabalho? Alguns nos Estados Unidos afirmam que se preocupam com as minorias étnicas em Xinjiang, mas por outro lado, estão tomando todo tipo de medidas para reprimir as empresas de Xinjiang e impor sanções e pressões unilaterais, o que revela plenamente sua intenção maliciosa de prejudicar a prosperidade e o desenvolvimento de Xinjiang, semear a discórdia entre os grupos étnicos na China e conter o progresso chinês", disse.

Zhao enfatizou que os próprios Estados Unidos têm um terrível histórico de direitos humanos e liberdade religiosa, com numerosos escândalos relacionados à discriminação racial, brutalidade policial e abuso de prisioneiros, enquanto que a taxa de crimes por violência armada no país tem sido a mais alta do mundo há anos, causando em média dezenas de milhares de mortes por ano. A situação religiosa das minorias étnicas nos Estados Unidos também é preocupante.

"O governo dos Estados Unidos deveria se concentrar em lidar com seus problemas internos em vez de inventar mentiras sobre os outros", observou Zhao.

"Políticos como Pompeo podem enganar todo o povo algumas vezes, e algumas pessoas o tempo todo, mas não podem enganar a todos o tempo todo". Não importa como mentem e enganam, a prosperidade e a estabilidade de Xinjiang não serão interrompidas, e o desenvolvimento e o progresso da China não serão parados", destacou o porta-voz.

(Web editor: Fátima Fu, editor)

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