De acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde do Brasil, na noite de quinta-feira (10), ocorreram 40.557 novos casos confirmados da pneumonia causada pelo novo coronavírus no país no período de 24 horas, e um total de 4.238.446 casos confirmados, 983 novos óbitos e 129.522 óbitos.
A pandemia foi registrada no Brasil oficialmente em 26 de fevereiro. Até o momento 4.497.337 pacientes infectados com a Covid-19 se recuperaram da doença, enquanto outros 611.687 permanecem sob acompanhamento médico.
Com a suspensão dos testes da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford junto à farmacêutica AstraZeneca, foi criado no Brasil um grupo de trabalho interministerial com o propósito de coordenar a aquisição e distribuição de vacinas “com qualidade, eficácia e segurança comprovadas” contra o novo coronavírus.
A vacinação contra a Covid-19 será iniciada em janeiro de 2021 e, conforme publicado no Diário Oficial da União (DOU), o grupo de trabalho será responsável por coordenar a aquisição, o registro, a produção e a distribuição da vacina. Ele também irá colaborar com o planejamento da estratégia nacional de imunização voluntária.
No estado do Pará, a empresa brasileira de medicina diagnóstica Dasa anunciou na quarta-feira (9), que uma vacina sintética desenvolvida pela farmacêutica Covaxx, apresentou inicialmente bons resultados e será testada em cerca de 3.000 voluntários no Brasil.
O Governo de São Paulo, o estado brasileiro mais atingido com a Covid-19, autorizou na terça-feira (8) a reabertura das escolas para atividades de reforço.
Dos 645 municípios, apenas 128 reabrirão as escolas. A capital e outras 38 regiões irão adiar as atividade. As aulas presenciais estão previstas para 7 de outubro, segundo noticiou o G1.
O retorno das aulas será desafiador para o Brasil, que terá de manter o distanciamento social em turmas com muitos alunos (em média 24 alunos por sala). Além disso, será necessário organizar o trabalho de professores, dos quais 90% tem mais de 30 anos, segundo o relatório “Education at Glance 2020”.
O relatório foi lançado na terça-feira (8) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e analisa 37 países que fazem parte do bloco, além 9 parceiros, incluindo o Brasil.
“É fundamental que todos os esforços sejam feitos para garantir que a crise não exacerbe as desigualdades na educação que foram reveladas em muitos países. A crise atual testou nossa capacidade de lidar com interrupções em grande escala. Cabe agora a nós construir como legado uma sociedade mais resiliente", afirmou Angel Gurría, secretário-geral da OCDE.