China exige que Austrália pare imediatamente de perseguir e suprimir jornalistas chineses

Fonte: Xinhua    10.09.2020 11h12

A China confirmou nesta quarta-feira que quatro jornalistas de três meios de comunicação chineses foram alvos de oficiais de inteligência australianos em junho, e pediu à Austrália que pare de perseguir e suprimir o pessoal chinês sob qualquer pretexto.

"De acordo com informações de agências de notícias relevantes, no final de junho, a agência australiana de inteligência de segurança efetuou uma incursão e interrogou quatro jornalistas das sucursais da Agência de Notícias Xinhua, China Media Group e China News Service que trabalhavam na Austrália, e apreendeu seus computadores, celulares e até tablets para crianças e outros brinquedos eletrônicos, alegando que eles poderiam ter violado a lei anti-interferência estrangeira da Austrália", revelou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, em uma coletiva de imprensa.

O governo australiano ainda não devolveu todos os itens apreendidos pertencentes aos jornalistas chineses, acrescentou.

Zhao ressaltou que os meios de comunicação chineses na Austrália sempre cumprem rigorosamente as leis e regulamentos locais, trabalham de forma objetiva e justa e têm contribuído imensamente para promover o entendimento mútuo e intercâmbios amigáveis entre os dois povos.

A ação do governo australiano interrompeu gravemente as atividades normais de reportagem da mídia chinesa no país, violou grosseiramente os direitos e interesses legítimos dos jornalistas chineses e prejudicou seriamente a saúde física e mental dos profissionais e de suas famílias, disse Zhao.

O porta-voz acrescentou que tal ação expôs plenamente a hipocrisia da "liberdade de imprensa" e do chamado "respeito e proteção dos direitos humanos" auto-proclamados por alguns australianos.

A China fez repetidamente representações solenes à Austrália sobre esta questão, disse o porta-voz, pedindo ao lado australiano que pare imediatamente com sua ação bárbara e irracional, garanta a segurança e os direitos legítimos dos cidadãos chineses e se abstenha de fazer qualquer coisa que interfira nas trocas culturais e cooperações entre os dois países.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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