A China liberou 48 mil toneladas de carne suína congelada de suas reservas centrais em julho para aumentar a oferta de mercado e estabilizar os preços, anunciou a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR) nesta segunda-feira.
Devido à crescente demanda da indústria de catering em recuperação e às interrupções na produção e transporte causadas por enchentes, os preços da carne suína, um produto básico na China, subiram 10,3% no mês passado ante junho.
Impulsionado pelo aumento dos preços da carne suína e de vegetais, o índice de preços ao consumidor da China, o principal indicador da inflação, cresceu 2,7% ano a ano no mês passado, expandindo uma alta de 2,5% em junho e 2,4% em maio, mostraram os dados oficiais.
"As flutuações dos preços dos alimentos em julho estavam dentro dos intervalos normais", disse o porta-voz da comissão, Meng Wei, em uma coletiva de imprensa.
Desde o início deste ano, o governo tomou várias medidas para aumentar a oferta, incluindo a liberação de carne suína congelada das reservas e o aumento das importações.
Para amenizar o impacto da epidemia do novo coronavírus, a China aumentou o apoio financeiro, incluindo subsídios e empréstimos aos principais distritos produtores de suínos para restaurar a produção.