A China rejeita qualquer tentativa de criar a chamada "nova Guerra Fria", disse o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores Wang Yi nesta quarta-feira.
Alguns políticos norte-americanos que são tendenciosos e hostis à China estão usando seu poder para denegrir a China com fabricações e impedir os laços normais com a China sob vários pretextos, disse Wang à Xinhua em uma entrevista exclusiva.
O que eles querem é reavivar o McCarthyism na tentativa de minar as relações dos EUA com a China, alimentar a hostilidade entre os dois povos e desgastar a confiança entre os dois países, disse Wang.
"Em última instância, eles querem arrastar a China e os Estados Unidos para novos conflitos e confrontos e mergulhar o mundo no caos e na divisão novamente", acrescentou o ministro.
Observando que a China não permitirá que essas pessoas sigam seu caminho, Wang enfatizou que a China rejeita qualquer tentativa de criar a chamada "nova Guerra Fria", porque isso contraria os interesses fundamentais dos povos chinês e norte-americano e a tendência global de desenvolvimento e progresso.
Quem tentar iniciar a chamada "nova Guerra Fria" no século 21 estará do lado errado da história e só será lembrado como quem rompeu com a cooperação internacional, disse Wang.
A China de hoje não é a antiga União Soviética e a China não tem intenção de se tornar um outro Estados Unidos, observou Wang.
Como o maior país em desenvolvimento do mundo e membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a China permanecerá comprometida com o desenvolvimento pacífico e a buscar uma estratégia de abertura de benefício mútuo, destacou Wang.
"A China continuará promovendo a paz e o desenvolvimento global e a defender a ordem internacional", acrescentou Wang.