A recente aceleração da China nas reformas de negócios ajudou o país a se tornar o principal reformador entre as grandes economias, informou um relatório divulgado pelo Banco Mundial.

Os números apresentados no relatório Doing Business 2020, o mais recente de uma série de relatórios anuais do Banco Mundial, mostram que a China fez maior progresso no período 2005-2020 do que qualquer outra economia em termos de facilidade ao fazer negócios.

"A China melhorou em quase todos os indicadores de Doing Business na última década, mas o progresso foi particularmente impressionante durante o Doing Business 2018-2020, quando a maioria dos indicadores de Doing Business se aperfeiçoou."

No relatório Doing Business 2018, a China ocupou o 78º lugar entre as 190 economias em todo o mundo, subindo para a 31ª posição no Doing Business 2020, e foi incluída entre os 10 principais reformadores globais mais rápidos por dois anos consecutivos.

O projeto Doing Business, no qual os relatórios se baseiam, mede quão fácil é fazer negócios para principalmente pequenas e médias empresas domésticas, utilizando 10 indicadores quantitativos e qualitativos, que medem o custo de fazer negócios e a qualidade dos regulamentos e instituições que impactam o ambiente de negócios.

A China fez reformas na maioria dos 10 indicadores de Doing Business, desde iniciar um negócio até resolver a insolvência.

"Em algumas áreas, como a execução de contratos ou a obtenção de eletricidade, o país está agora próximo a ou na vanguarda das melhores práticas globais", afirmou o relatório.

Destacou seis fatores importantes do sucesso da China: a liderança e propriedade de alto nível da agenda de reformas; a experimentação de políticas locais; o compartilhamento de conhecimento nacional e internacional; a forte aplicação da agenda de reformas e a responsabilidade pelos resultados; a participação robusta do setor privado; e o uso intensivo de serviços do governo eletrônico.

"No entanto, apesar do progresso recente, são necessários mais esforços para colocar o ambiente de negócios da China na fronteira global, incluindo nas áreas regulatórias cobertas pelo Doing Business e além", acrescentou o relatório.