Por Lu Daxin
O vasto oceano Pacífico separa a China da América Latina, porém essa distância será encurtada graças à tecnologia da nuvem.
A pandemia de Covid-19 colocou em destaque as limitações do confinamento e o corte de laços entre cidades e países, originando um ímpeto da utilização de novas soluções em resposta aos desafios impostos, como videochamadas e partilha de documentos na cloud.
Comunicação na nuvem entre chefes de Estado
“O lado chinês está unido face ao desafio da epidemia, todo o país está unido... demonstrando as diversas vantagens do sistema socialista...Cuba irá permanecer firmemente do lado chinês nestes tempos difíceis, estando inteiramente disponível para apoiar os irmãos chineses a qualquer altura”.
Na sua “diplomacia na nuvem”, o presidente Xi Jinping enfatizou que a epidemia global está ainda se desenvolvendo, sendo que a recuperação depende da união e cooperação internacional. A China está disponível para continuar a levar a cabo a cooperação com os países latino-americanos, aprofundar a cooperação pragmática e promover a construção de uma comunidade de destino compartilhado para a humanidade.
Oito chamadas internacionais, mais de 20 cartas e telegramas. Sob o pano de fundo da epidemia, o presidente Xi Jinping manteve contacto permanente com os líderes de diversos países latino-americanos, incluindo o Brasil, Argentina, Cuba, México, Chile, Venezuela, entre outros, em prol das relações China-América Latina.