Kim Jong Un, o mais alto líder da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), declarou estado de emergência em Kaesong depois que a cidade fronteiriça relatou um caso suspeito de COVID-19, informou a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA, em inglês) no domingo.

"Houve uma situação crítica em que se pôde dizer que o vírus cruel entrou no país", disse Kim no sábado quando presidia uma reunião ampliada de emergência do Birô Político do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores.

Kim notou que ele tomou medidas preventivas no sábado para bloquear completamente a cidade de Kaesong e isolar cada distrito e região imediatamente após o relato do caso.

Dada a situação perigosa na cidade de Kaesong, Kim disse que decidiu mudar do sistema antiepidêmico de emergência do Estado para o sistema de emergência máximo e emitir um alerta de primeira classe.

De acordo com a reportagem da KCNA, todos os que tiveram contato com o caso suspeito e aqueles que estiveram na cidade de Kaesong nos últimos cinco dias receberão exame médico e serão colocados em quarentena.

O caso suspeito, um desertor que voltou para a cidade de Kaesong na RPDC da Coreia do Sul em 19 de julho depois de ter cruzado ilegalmente a linha de demarcação, foi colocado em quarentena estrita como primeiro passo, disse a KCNA.

Até o momento, a RPDC não registrou nenhum caso confirmado de COVID-19.