O comércio entre a China e os países de língua portuguesa atingiu US$ 51,8 bilhões nos primeiros cinco meses de 2020, uma queda anual de 12%, informou o Fórum de Macau (Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa) em seu website.
Conforme os dados da Administração Geral das Alfândegas, a China importou no período US$ 37,1 bilhões e exportou US$ 14,7 bilhões em produtos para o mundo lusófono, queda anual de 12,93% e 9,56%, respectivamente.
Em maio, o país asiático importou US$ 7 bilhões, alta mensal de 1,76%. Já as exportações chinesas foram de US$ 2,9 bilhões, caindo mensalmente 1,15%. O comércio bilateral somou US$ 9,9 bilhões no mês, alta de 0,88% em relação a abril.
O Brasil continuou a ser o maior parceiro comercial lusófono da China, registrando trocas comerciais totais no valor de US$ 8,4 bilhões em maio, uma alta mensal de 3,85%. No período de janeiro a maio, os dois países acumularam um comércio de US$ 41 bilhões, 6,55% a menos que no mesmo período de 2019. Desse total, a China comprou US$ 29,3 bilhões, e vendeu ao país sul-americano US$ 11,8 bilhões.
Em segundo lugar ficou Angola, com as trocas comerciais bilaterais totalizando US$ 764,5 milhões em maio, uma queda mensal de 29,64%. No período de janeiro a maio, os dois países registraram um comércio de US$ 7,2 bilhões, queda anual de 35,07%.
Na terceira posição ficou Portugal, com o valor das trocas comerciais subindo 10,62% mensalmente em maio, para US$ 577,9 milhões. De janeiro a maio, o comércio sino-português somou US$ 2,46 bilhões, 7,93% a menos em termos anuais.
As trocas comerciais entre a China e Moçambique aumentaram 17,44% em termos mensais em maio, para US$ 216 milhões. Nos primeiros cinco meses de 2020, o comércio entre os dois países somou US$ 876,3 milhões, 9,09% a menos anualmente.