O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na terça-feira(14) na Casa Branca a aprovação de um projeto de lei sancionatório contra entidades e indivíduos da China que “ajudam a limitar a autonomia de Hong Kong”, segundo noticiou o jornal The Hill.
Trump confirmou ainda a assinatura de uma ordem administrativa para terminar o tratamento especial a Hong Kong.
Após a Lei de Segurança Nacional de Hong Kong ter entrado em vigor, os EUA vêm adotando um conjunto de ações negativas. O Congresso dos EUA aprovou a Lei da Autonomia de Hong Kong e algumas resoluções sobre a cidade chinesa, criticando a decisão da China de promover a legislação da lei suprarreferida, ameaçando sancionar individuais, entidades e instituições financeiras.
Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores da China emitiu nesta quarta-feira um comunicado, condenando os EUA de interferência em assuntos internos do país.
Segundo o comunicado, a Lei da Autonomia de Hong Kong, aprovada pelo Congresso estadunidense, difama maliciosamente a legislação sobre a segurança nacional de Hong Kong e ameaça sancionar a China, violando as leis internacionais e as normas básicas das relações internacionais. Tal consiste em uma interferência petulante nos assuntos internos da China.
A China tem a firme determinação de salvaguardar a segurança, a soberania nacional e a prosperidade de Hong Kong, e opor-se-á à interferência de forças estrangeiras nos assuntos locais, segundo o comunicado.
A China irá adotar contramedidas para salvaguardar os próprios interesses e impor sanções contra indivíduos e entidades relacionadas com os EUA, de acordo com a chancelaria.
Ainda com base no comunicado, a China instou os EUA a corrigir seus erros e a não aplicar a lei em questão. “Se os EUA insistirem em avançar, a China responderá com ações resolutas”, afirmou.