Por Wang Zhen
Pouco depois da 73ª Assembleia Mundial de Saúde ter terminado, alguns políticos e alguma imprensa, todavia, começaram novamente a espalhar rumores. Eles dizem que o “cerne” da resolução originada da conferência foi a “investigação da China” e que “a China foi forçada a assinar a resolução”.
Antes de deliberadamente fazer estas declarações bizarras, eles devem considerar a resposta a uma questão: desde a fundação da Nova China, alguma vez a China foi forçada a engolir “frutos amargos” em detrimento de seus interesses nacionais?
É do conhecimento geral no mundo que, na luta contra a epidemia do novo coronavírus, a China moveu esforços tremendos em todo o país para conter a propagação da doença em um curto espaço de tempo, visando proteger as vidas, saúde e segurança da população, coordenando, simultaneamente, a atividade econômica e o desenvolvimento social. A China procurou partilhar a informação de controle e prevenção com o resto do mundo, incluindo com aqueles que incessantemente a culparam e atacaram. Sob circunstâncias domésticas agrestes, a China promoveu ativamente a cooperação internacional, providenciando, tanto quanto possível, ajuda aos países que dela mais necessit
Em fevereiro deste ano, a China convidou grupos de especialistas da OMS para visitar Wuhan e outros locais. Porque haveria a China de temer estes políticos e imprensa sem escrúpulos?
A China não teme uma investigação, mas se opõe firmemente a que esta seja motivada por motivos políticos ulteriores, que visem estigmatizar o país, sob a premissa de uma “culpa apriorística”, e de fazer imposições discriminatórias e unilaterais. A China tem, não somente de se opor a tais “investigações”, como expor a verdade desses intentos perante a comunidade internacional.
Com efeito, aqueles que afirmam que a China foi “forçada” a assinar uma “investigação da China” no âmbito da OMS, mentiram ao mundo, pois a resolução não usou a palavra “investigação”, e não mencionou a China, referindo apenas a palavra “avaliação”.
A resolução da AMS declarou: “Quando a hora certa chegar, após discutir com os estados membros da OMS, uma avaliação neutra, independente e integral será realizada. A resposta internacional deverá ser avaliada com base nas lições acumuladas”. Obviamente, a resolução visa avaliar as medidas de resposta global da OMS e fazer uma consolidação das lições aprendidas no processo, por forma a preparar o mundo para casos semelhantes no futuro. Mais se acrescenta que a avaliação deverá ser levada a cabo após a pandemia ser completamente controlada. O mais importante, por enquanto, é unir o mundo para conter o vírus.
Perante as dúvidas de tantos cientistas renomados, será que determinados políticos aceitariam uma investigação abrangente, justa, científica, transparente e liderada pela OMS?