Opinião: reforço da política de coordenação macroeconômica internacional é uma responsabilidade comum

Fonte: Diário do Povo Online    14.04.2020 10h36

He Yin

A epidemia afeta quase todos os países do mundo, sendo que a economia mundial está sob uma tremenda pressão. A forma como juntos combatemos a epidemia, aumentamos os esforços na coordenação de políticas macroeconômicas para minimizar o impacto da epidemia na economia mundial e envidamos esforços no sentido de prevenir novas crises, decorrentes do impacto econômico, se tornou uma questão importante no curto e no longo prazo.

De certo modo, a epidemia do novo coronavírus pode ser considerada uma emergência econômica. O Fundo Monetário Internacional (FMI) previu em baixa as expectativas de crescimento por 3 vezes em um mês. A instituição previu que o investimento direto estrangeiro global poderá atingir o ponto mais baixo desde a crise financeira internacional de 2008. Estas previsões indicam que a epidemia irá, inevitavelmente, infligir sério abalo na economia mundial.

Os países de todo o mundo têm de unir esforços para prevenir que o desenvolvimento da economia mundial caia por terra. “Um desastre terrível pode servir para reforçar laços de amizade entre estranhos”. A presidente do FMI, Kristalina Gueorguieva, disse em um recente discurso sobre a economia mundial, citando o famoso escritor francês Victor Hugo, para encorajar o mundo a unir esforços em resposta ao impacto da epidemia do novo coronavírus na economia mundial.

 “A epidemia causou um forte impacto na produção e demanda globais. Os países devem trabalhar juntos na coordenação de medidas macro esconômicas para evitar que a economia mundial entre em recessão”.

O presidente chinês Xi Jinping propôs recentemente o reforço da macroeconomia mundial na reunião de líderes do G20, enfatizando a implementação de políticas monetárias fortes e eficientes, o reforço da supervisão e coordenação financeiras, a manutenção conjunta da estabilidade da cadeia de fornecimento global, proteção de crianças e dos mais velhos, entre outros grupos vulneráveis, e a garantia de padrões básicos para as populações. A iniciativa chinesa envia um claro sinal em prol da estabilização da economia mundial.

Os líderes do G20 assumiram o compromisso de manter a estabilidade econômica e financeira do mundo, aumentar a confiança dos mercados, proteger o emprego e reduzir o impacto da epidemia no comércio e cadeias de fornecimento global, demonstrando o impacto da ação coletiva na contenção dos efeitos da epidemia.

A China está movendo todas as diligências para garantir o fornecimento de matérias primas e materiais anti-epidêmicos ao mercado internacional. A China continua a empreender uma política fiscal ativa, reiterando a sua determinação em expandir a reforma e abertura, facilitar o acesso ao seu mercado, continuar a otimizar o ambiente de negócios do país, aumentar ativamente as importações e o investimento estrangeiro.

Devido à propagação da epidemia a manutenção do desenvolvimento econômico é um desafio. Porém a economia chinesa é possante e resiliente. Com a correta aplicação de medidas governamentais, é possível minimizar as perdas e retomar os objetivos propostos para este ano. Os progressos importantes alcançados pela China, resultando na retomada de produção, revela-se num aumento da confiança do resto do mundo no país.

A resiliência da economia mundial e a governança econômica global enfrentam vários testes. Apenas aderindo ao multilateralismo e à coordenação de políticas macroeconômicas, será possível assegurar uma economia mundial aberta, acumular forças para o desenvolvimento comum e assegurar que a economia mundial rumará a novos mares de oportunidade.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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