China refuta acusação dos EUA de "xenofobia" no tratamento de africanos

Fonte: Xinhua    14.04.2020 14h33

Beijing, 14 abr (Xinhua) -- A China refutou na segunda-feira a acusação dos Estados Unidos de que a província chinesa de Guangdong tem adotado práticas discriminatórias contra os africanos no processo de prevenção e controle epidêmicos, e disse que os EUA estão provocando confrontação, o que é não apenas imoral mas também irresponsável.

O porta-voz Zhao Lijian fez o comentário em uma coletiva de imprensa ao responder a uma pergunta sobre a acusação de um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA. Zhao disse que a China insta que o lado norte-americano se concentre na prevenção e controle da epidemia em seu país. As tentativas de provocar confrontação nas relações amistosas China-África nunca terão sucesso.

"Durante nossa luta contra o coronavírus, o governo chinês tem dado grande importância à vida e saúde dos cidadãos estrangeiros na China. Todos os estrangeiros são tratados de forma igual, e rejeitamos tratamento diferencial", disse Zhao.

A China e a África têm sido bons amigos, parceiros e irmãos, disse Zhao, acrescentando que os países africanos têm apoiado a China durante os tempos mais difíceis na luta contra a epidemia. Como a situação está se agravando na África, o governo e o povo chinês têm enviado assistência ao continente, o que foi altamente aclamado pelos países africanos e seu povos.

"A política amigável da China para a África não mudará, nossa amizade com os países africanos e seus povos não será abalada, e não discriminaremos nossos irmãos africanos", assinalou o porta-voz.

Ele destacou que entre os mais de 3 mil estudantes africanos na Província de Hubei, apenas um foi infectado quando a epidemia do coronavírus estava em sua pior fase, mas esse estudante recebeu tratamento oportuno e se recuperou rapidamente. Todos os outros estão em condições saudáveis.

As autoridades de Guangdong têm realizado investigações e implementaram uma série de novos métodos em relação às preocupações dos países africanos, disse Zhao, acrescentando que acredita que a questão será resolvida adequadamente com os esforços conjuntos dos dois lados.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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