Beijing, 10 abr (Xinhua) -- Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China declarou na quinta-feira que a China condena veementemente os ataques pessoais e as palavras e atos racistas contra o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A declaração do porta-voz chinês foi dada após o chefe da OMS repreender na quarta-feira os "insultos racistas" contra ele, que segundo ele próprio, vieram de Taiwan.
A China se opõe a qualquer tentativa de usar a epidemia com o propósito de politização ou estigmatização, disse Zhao em uma coletiva de imprensa de rotina.
Sob a liderança do diretor-geral Tedros, a OMS tem desempenhado um papel importante na assistência às respostas dos países à epidemia e na promoção da cooperação internacional antiepidêmica, avaliou Zhao.
A OMS cumpre ativamente suas responsabilidades e mantém uma postura objetiva, imparcial e baseada na ciência, o que tem sido amplamente reconhecido e muito elogiado pela comunidade internacional, acrescentou.
Zhao ressaltou que a China apoia a OMS na continuação do papel de liderança na cooperação global antiepidêmica.
O porta-voz acusou as autoridades do Partido Democrata Progressista de Taiwan de fazer tudo o que podem para realizar manobras políticas imprudentes e exagerar a questão da participação de Taiwan na OMS e na Assembleia Mundial da Saúde desde o surto da Covid-19.
"Sua intenção real é buscar a independência sob o pretexto da pandemia", disse ele. "Somos firmemente contrários a isso. Suas artimanhas estão fadadas ao fracasso."