Associação chinesa de jornalistas denuncia decisão dos EUA sobre cortar número de repórteres chineses nos EUA

Fonte: Xinhua    06.03.2020 15h35

Beijing, 6 mar (Xinhua) -- A Associação de Jornalistas de Toda a China (ACJA, na sigla em inglês) divulgou nesta sexta-feira um comunicado expressando forte condenação e firme oposição a uma exigência feita pelo Departamento de Estado dos EUA, de limitar o número de jornalistas chineses baseados nos EUA.

Descrevendo a iniciativa dos EUA como expulsão de fato de jornalistas chineses, a associação disse que as ações violaram seriamente os direitos e interesses normais e legítimos dos jornalistas chineses em realizar reportagens no exterior, danificaram a reputação da mídia e jornalistas chineses e interferiram no trabalho normal deles no exterior.

Embora se orgulhem da liberdade de imprensa, os EUA agora violam grosseiramente os direitos e interesses legítimos dos jornalistas chineses e obstruem a mídia chinesa de suas tarefas normais de reportagem. "Esse comportamento de duas caras expôs sua hipocrisia na chamada liberdade de imprensa, nada além de padrões duplos e bullying hegemônico", disse a associação no comunicado.

Jornalistas chineses que trabalham nos EUA cumprem rigorosamente as leis e regulamentos dos EUA e realizam reportagens sob o princípio de objetividade, justiça, veracidade e precisão, desempenhando um papel positivo no aprimoramento da comunicação e do entendimento entre os povos chinês e norte-americano, promovendo a confiança mútua estratégica entre a China e os EUA e aumentando os intercâmbios e a cooperação em vários campos entre os dois países, afirmou o comunicado.

A China respeita e garante que a mídia de vários países realize atividades normais de reportagens no país de acordo com a lei e nunca impôs nenhuma restrição ao número de organizações ou pessoal de mídia dos EUA na China, acrescentou.

A associação pediu aos EUA que abandonem sua mentalidade da Guerra Fria e opressão política com base em preconceitos ideológicos.

O documento instou o lado norte-americano a interromper imediatamente a interferência grosseira no funcionamento normal da mídia chinesa, a parar com a violação dos direitos e interesses legítimos dos jornalistas chineses e a tomar medidas imediatas para corrigir seus erros, como rotular os meios de comunicação chineses de maneira discriminatória, limitando o número de jornalistas chineses e colocando barreiras em vistos para jornalistas chineses nos Estados Unidos, de modo a proteger os direitos e interesses legítimos dos jornalistas chineses nos Estados Unidos.

(Web editor: Fátima Fu, editor)

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