Enquanto as autoridades tomam as medidas necessárias para conter a propagação do novo coronavírus, a grande maioria dos chineses passa os dias em casa, na internet.
Trabalho online
As autoridades da China instaram as empresas e instituições públicas, exceto em casos estritamente necessários, a permitir que seus funcionários trabalhem em casa, recorrendo à internet e às telecomunicações.
Os dados revelam que as palavras-chave “trabalho à distância” registraram um pico a 3 de fevereiro.
Softwares necessários para trabalhar em casa tiveram um aumento abrupto de demanda na internet. Empresas como Alibaba, Tencent, Huawei e China Telecom passaram a oferecer gratuitamente alguns destes produtos, incluindo plataformas de comunicação, partilha de documentos online, entre outros.
Reuniões online
No dia 3 de fevereiro, o ministério das Relações Exteriores da China realizou, pela primeira vez, uma coletiva de imprensa online. Durante um período de 65 minutos, a porta-voz, Hua Chunying, respondeu 20 perguntas de jornalistas chineses e estrangeiros em um grupo de wechat. A adaptação imediata à situação mereceu vários elogios por parte dos internautas chineses.
Em meio à epidemia, muitas empresas chinesas optaram por realizar “vídeoconferências” para simular uma reunião presencial.
Hoje em dia, a China já consegue garantir uma velocidade de internet estável para a realização de vídeoconferências sem interrupções.
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