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O mundo deve reconhecer "progresso tremendo" da China na redução da pobreza, diz chefe do WFP

Fonte: Xinhua    23.01.2020 09h38
O mundo deve reconhecer
Foto de arquivo mostra David Beasley, diretor executivo do Programa Alimentar Mundial, durante uma entrevista coletiva sobre o lançamento do relatório "O Estado de Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo de 2019" na sede da ONU em Nova York, em 15 de julho de 2019.
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Davos, Suíça, 21 jan (Xinhua) -- O mundo deve reconhecer o "progresso tremendo" da China em acabar com a pobreza e fome na última década, disse David Beasley, diretor executivo do Programa Alimentar Mundial (WFP) das Nações Unidas.

"O mundo já reconhece, ou deve reconhecer, que progresso tremendo que a China fez, com a pobreza caindo em mais de dois terços nos últimos cinco anos, e a fome reduzindo-se pela metade durante o período do ano 2000 a 2015", disse Beasley à Xinhua em uma entrevista recente no âmbito da 50ª reunião anual do Fórum Econômico Mundial em Davos.

"Embora a China tenha apenas cerca de 9% da terra arável do mundo, alimenta cerca de 20% da população do mundo", acrescentou.

A China tirou mais de 800 milhões de pessoas da pobreza nas últimas décadas, representando mais de 70% da redução da pobreza no âmbito mundial.

Em 2020, a China deve entrar na fase mais dura de assegurar uma vitória total na batalha antipobreza, como ela está na etapa final de alcançar a primeira meta centenária de construir uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos.

A experiência da China no combate à pobreza e fome não só beneficia ela própria, mas também outros países no mundo.

"A China continuará a desempenhar um papel positivo ao passo que compartilha sua experiência e expertise com outros, como ela faz com o WFP e com o Escritório do WFP na China para ajudar a facilitar o compartilhamento de conhecimentos", disse Beasley.

A fim de solucionar os problemas como a fome, não é suficiente simplesmente alimentar a população, disse Beasley, acrescentando que o "mandato duplo" do WFP é "salvar vidas, mas também as mudar, por meio do desenvolvimento que pode tornar os países mais fortes".

"A meta é se concentrar mais no longo prazo, nas raízes, e como criamos uma transformação estratégica que permita a uma comunidade, região ou país terem sucesso por conta própria", disse.

"Nós temos que ajudar as comunidades e nações a criar mercados funcionais, formar os filhos deles, melhorar as perspectivas para os pequenos agricultores", disse Beasley, acrescentando que "essas todas são áreas em que a experiência chinesa pode ajudar a ensinar o mundo".

Ele elogiou a China como "um líder em cooperação Sul-Sul" em termos de sua expertise em segurança alimentar, nutrição e redução da pobreza.

A China trabalhou com o WFP em um workshop de treinamento em 2018 para partilhar sua experiência na gestão de reservas nacionais de grãos e sistema alimentício.

A China também enviou especialistas para lugares como África para oferecer treinamento técnico para funcionários agrícolas e pequenos agricultores, acrescentou.


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