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O mundo deve reconhecer "progresso tremendo" da China na redução da pobreza, diz chefe do WFP (3)

Fonte: Xinhua    23.01.2020 09h38
O mundo deve reconhecer
Uma cirança se diverte no centro de bebês Chengbei na vila de Chengguan, distrito de Ningshan, da Província de Shaanxi, noroeste da China, em 11 de maio de 2019. Um projeto experimental, que oferece educação pré-escolar gratuita a bebês inferior a três anos e treinamento gratuito a pais, está em andamento aqui. O objetivo do projeto é ajudar as crianças das áreas carentes a crescerem melhor.
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Davos, Suíça, 21 jan (Xinhua) -- O mundo deve reconhecer o "progresso tremendo" da China em acabar com a pobreza e fome na última década, disse David Beasley, diretor executivo do Programa Alimentar Mundial (WFP) das Nações Unidas.

"O mundo já reconhece, ou deve reconhecer, que progresso tremendo que a China fez, com a pobreza caindo em mais de dois terços nos últimos cinco anos, e a fome reduzindo-se pela metade durante o período do ano 2000 a 2015", disse Beasley à Xinhua em uma entrevista recente no âmbito da 50ª reunião anual do Fórum Econômico Mundial em Davos.

"Embora a China tenha apenas cerca de 9% da terra arável do mundo, alimenta cerca de 20% da população do mundo", acrescentou.

A China tirou mais de 800 milhões de pessoas da pobreza nas últimas décadas, representando mais de 70% da redução da pobreza no âmbito mundial.

Em 2020, a China deve entrar na fase mais dura de assegurar uma vitória total na batalha antipobreza, como ela está na etapa final de alcançar a primeira meta centenária de construir uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos.

A experiência da China no combate à pobreza e fome não só beneficia ela própria, mas também outros países no mundo.

"A China continuará a desempenhar um papel positivo ao passo que compartilha sua experiência e expertise com outros, como ela faz com o WFP e com o Escritório do WFP na China para ajudar a facilitar o compartilhamento de conhecimentos", disse Beasley.

A fim de solucionar os problemas como a fome, não é suficiente simplesmente alimentar a população, disse Beasley, acrescentando que o "mandato duplo" do WFP é "salvar vidas, mas também as mudar, por meio do desenvolvimento que pode tornar os países mais fortes".

"A meta é se concentrar mais no longo prazo, nas raízes, e como criamos uma transformação estratégica que permita a uma comunidade, região ou país terem sucesso por conta própria", disse.

"Nós temos que ajudar as comunidades e nações a criar mercados funcionais, formar os filhos deles, melhorar as perspectivas para os pequenos agricultores", disse Beasley, acrescentando que "essas todas são áreas em que a experiência chinesa pode ajudar a ensinar o mundo".

Ele elogiou a China como "um líder em cooperação Sul-Sul" em termos de sua expertise em segurança alimentar, nutrição e redução da pobreza.

A China trabalhou com o WFP em um workshop de treinamento em 2018 para partilhar sua experiência na gestão de reservas nacionais de grãos e sistema alimentício.

A China também enviou especialistas para lugares como África para oferecer treinamento técnico para funcionários agrícolas e pequenos agricultores, acrescentou.


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