Beijing, 9 dez (Xinhua) -- Deve-se sempre dar um bom exemplo antes de dar lições a outros, especialmente quando se quer apresentar a si mesmo como defensor de uma causa justa.
Com seu histórico pobre de direitos humanos, os Estados Unidos, no entanto, estão longe de ser qualificados para julgar a condição dos direitos humanos na região chinesa de Xinjiang.
A aprovação de um projeto de lei sobre os assuntos relacionados com Xinjiang por parte da Câmara dos Deputados dos EUA no início deste mês não é mais que uma demonstração da hipocrisia e odiosidade dos Estados Unidos nas questões de direitos humanos.
Aparentemente, os legisladores e políticos por trás do chamado projeto de lei ignoraram as graves violações internas dos direitos humanos em seu país e trataram de desviar a atenção pública difamando a China.
Do programa PRISM aos frequentes ataques a tiros, da discriminação racial extensiva à sistemática desigualdade de gênero, das arbitrárias sanções e o uso da força contra outros países às retiradas injustificadas de organizações e tratados internacionais, os Estados Unidos destruíram sua credibilidade quanto à proteção dos direitos humanos.
Tomando como exemplo a questão racial, a maioria dos adultos norte-americanos afirmou que hoje em dia o legado da escravidão continua exercendo um impacto sobre a posição dos afroamericanos na sociedade, mais de 150 anos depois da abolição dela.
Metade dos adultos afroamericanos dos Estados Unidos disse que é pouco provável que o país um dia obterá a igualdade racial, segundo o relatório Race in America 2019 do Pew Research Center.
A política migratória que separa milhares de crianças de seus pais processados por entrar ilegalmente nos Estados Unidos causou fortes críticas e protestos em nível nacional e internacional.
Um relatório do especialista independente da ONU sobre os direitos humanos e a solidariedade internacional criticou o populismo e o uso de uma linguagem racista e xenófoba pela administração dos EUA para descrever os imigrantes, assim como a prática de separar as crianças de seus pais.
Em 2018 houve 25 ataques a tiros em campi nos Estados Unidos, que afetaram 25.332 estudantes, 33 dos quais morreram e 61 ficaram feridos. Estes eventos causaram também traumas físicos e psicológicos a muitas pessoas.
Os abusos contra os direitos humanos revelados por estes fatos representam um marcado contraste com as mentiras santimoniais e desavergonhadas de alguns legisladores e políticos norte-americanos que trataram de acusar, pressionar e dar lições à China.
Que a surpreendente ironia os ajude a olhar-se bem no espelho, enfrentar os problemas de direitos humanos nos Estados Unidos e cuidar de seus próprios assuntos.
Culpar a China com mentiras nunca os ajudará a resolver seus próprios problemas.