Beijing, 5 dez (Xinhua) -- O vice-ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, convocou na quarta-feira William Klein, vice-chefe interino da Missão da Embaixada dos EUA na China, para apresentar uma representação severa e fortes protestos contra a aprovação de um projeto de lei relacionado a Xinjiang pela Câmara dos Deputados dos EUA.
Qin disse que a China pediu fortemente que o lado norte-americano corrija imediatamente seus erros, abandone padrões duplos nas questões antiterroristas, impeça que o projeto de lei se transforme em lei e pare de interferir nos assuntos internos da China usando os assuntos relacionados a Xinjiang.
"A China responderá ainda mais de acordo com o desenvolvimento da situação", disse Qin.
Ele assinalou que Xinjiang faz parte da China e que os assuntos relacionados a Xinjiang são puramente assuntos internos da China e não aceitam interferência estrangeira.
Qin disse que as medidas da China de combate ao terrorismo e desradicalização em Xinjiang, de acordo com a lei, foram distorcidas como violações dos direitos humanos na chamada "Lei de Política dos Direitos Humanos Uigur 2019".
As ações do lado dos EUA negligenciaram os fatos, trocaram o certo e o errado, violou a consciência e praticou padrões duplos nos assuntos antiterrorismo, disse ele, observando que as ações dos EUA violaram seriamente o direito internacional e os princípios básicos das relações internacionais e interferiram fortemente nos assuntos internos da China.
Qin disse que a determinação da China em defender a soberania nacional, os interesses de segurança e desenvolvimento é inabalável. Está fadada ao fracasso qualquer tentativa de azedar as relações étnicas da China, prejudicar a prosperidade e a estabilidade de Xinjiang e conter o desenvolvimento da China.
