Mais importante órgão de consulta política da China condena firmemente aprovação pela Câmara dos EUA de projeto de lei relacionado a Xinjiang

Fonte: Xinhua    05.12.2019 09h11

Beijing, 4 dez (Xinhua) -- O Comitê de Relações Exteriores do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês expressou na quarta-feira severa condenação, forte indignação e firme oposição à aprovação de um projeto de lei sobre questões relacionadas a Xinjiang pelo Câmara dos Deputados dos Estados Unidos.

A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou a chamada "Lei de Política dos Direitos Humanos Uigur 2019" na terça-feira (horário local), apesar da oposição firme do lado chinês, o que interfere grosseiramente nos assuntos internos da China e viola severamente as normas básicas das relações internacionais, segundo um comunicado divulgado pelo comitê de relações exteriores.

Identificando Xinjiang como um campo de batalha essencial na luta contra o terrorismo e o extremismo na China, o texto observou que desde a adoção de uma série de medidas preventivas de combate ao terrorismo e radicalização em conformidade com a lei, não houve ataques terroristas violentos em Xinjiang por três anos consecutivos.

Esta é uma contribuição importante para a causa do combate ao terrorismo no mundo, afirmou o comunicado.

Os Estados Unidos, porém, aprovaram o chamado projeto de lei para endossar o terrorismo, o que prejudica seriamente a cooperação internacional antiterrorista, segundo o comunicado.

O texto disse que as medidas preventivas de contraterrorismo e de desradicalização tomadas por Xinjiang, de acordo com a lei, visam salvaguardar a segurança e os direitos humanos das pessoas de todos os grupos étnicos na região.

Os Estados Unidos fecharam olhos a isso e apontaram o dedo contra a China, ignorando a discriminação racial que existe no seu próprio país, disse o comunicado, acrescentando que o projeto de lei de padrão duplo ignora os fatos e distorce a verdade, o que demonstra sua intenção de prejudicar a estabilidade em Xinjiang e sufocar o desenvolvimento da China sob o pretexto de defesa dos direitos humanos.

O comitê disse que qualquer tentativa do tipo está fadada ao fracasso e instou o lado americano a parar imediatamente de usar questões relacionadas a Xinjiang para interferir nos assuntos internos da China.

Ele também instou os EUA a darem prioridade à salvaguarda da situação geral das relações China-EUA, fazerem mais coisas favoráveis à confiança mútua e à cooperação, trabalharem com a China para fortalecer a cooperação internacional contra o terrorismo e salvaguardarem a paz e a estabilidade mundiais e regionais.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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