Especialista: Macau terá um futuro auspicioso com integração no desenvolvimento nacional

Fonte: Diário do Povo Online    04.12.2019 15h00

Por He Linping, Diário do Povo

“O maior sucesso de Macau consiste em insistir no fundamento de ‘um país’ e aplicar a vantagem dos ‘dois sistemas’ na adesão ao desenvolvimento nacional”, afirmou Xu Jianhua, diretor do Departamento de Sociologia da Universidade de Macau, num simpósio realizado recentemente em Guangzhou, província chinesa de Guangdong.

Ao longo dos últimos 20 anos, período decorrido após o retorno de Macau à China, a região tem registrado um crescimento econômico assinalável e uma melhoria do bem-estar e da estabilidade social, com um PIB superior a MOP$50 bilhões em 1999 para os MOP$ 440 bilhões em 2018. Durante o mesmo período o PIB per capita aumentou dos MOP$ 120 mil para os MOP$ 660 mil.

Nas últimas quatro décadas, Hong Kong e Macau tem participado ativamente no processo de reforma e abertura e de modernização nacional. O desenvolvimento do país proporcionou também várias oportunidades às duas cidades.

Para Lin Wu, diretor do Instituto de Estudos sobre o Desenvolvimento de Guangdong, Hong Kong e Macau da Universidade Sun Yat-sen, a adesão ativa ao desenvolvimento nacional é a força-motriz para Macau manter a prosperidade e estabilidade duradouras. O respeito rigoroso pela Constituição e pela Lei Básica, por seu turno, é a garantia fundamental do Estado de direito de Macau.

O vice-diretor do Gabinete dos Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado, Deng Zhonghua, atribuiu os “êxitos conquistados por Macau a quatro aspetos: “respeito e salvaguarda pelas ordens articuladas pela Constituição e Lei Básica; manutenção e desenvolvimento da tradição do amor por Macau e pela Pátria; adesão ao consenso social de desenvolvimento econômico e de bem-estar social e consolidação e desenvolvimento da cultura histórica.”

Wu Mei, professora associada do Departamento de Comunicação da Universidade de Macau, explica que uma sondagem recente apurou que os alunos das escolas primárias e secundárias têm um conhecimento claro sobre a história e cultura da China, com um alto grau de identificação nacional e iniciativa de participação no crescimento da nação.

Após o retorno de Macau à China, a RAEM tem vindo a desempenhar um particular papel de intercâmbio com os países de língua portuguesa, contribuindo para a construção da iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota” e para o desenvolvimento da Grande Área da Baía de Guangdong, Hong Kong e Macau. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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