Embaixador da China no Brasil comemora os 45 anos da relação bilateral

Fonte: Xinhua    29.07.2019 08h35

Foto de arquivo

Rio de Janeiro, 27 jul (Xinhua) -- O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, comemorou os 45 anos das relações entre os dois países e pediu que eles fortaleçam os laços.

Yang e vários acadêmicos discutiram os resultados positivos das relações bilaterais e da cooperação, no seminário "45 anos das relações diplomáticas Brasil-China: de comércio a uma parceria global", realizado no Rio de Janeiro na sexta-feira.

O embaixador falou, no discurso de abertura, sobre o quanto cresceu o comércio bilateral nestes 45 anos, consolidando a amizade e transformando as relações sino-brasileiras em uma forte parceria.

Ele lembrou que o Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a estabelecer uma parceria estratégica com a China e a primeira nação latino-americana a estabelecer uma parceria estratégica abrangente com o país asiático.

Há uma década a China é o maior destino de exportação e o maior parceiro comercial do Brasil, do qual é a maior fonte de investimento estrangeiro, acrescentou.

"Essas contribuições cobrem uma ampla gama de setores, como agricultura, mineração e energia, infraestrutura, telecomunicações e manufatura, criando mais de 40 mil empregos diretos no Brasil."

Yang também destacou o fortalecimento dos intercâmbios em áreas como ciência e tecnologia, educação e esportes, bem como os esforços conjuntos para "defender os direitos e interesses legítimos dos países emergentes".

O embaixador pediu que o Brasil e a China unam forças "na defesa da paz e do progresso mundial" e destacou que os dois países compartilham responsabilidades e desafios semelhantes.

"Estamos dispostos a intensificar os intercâmbios em todos os níveis, apoiando ainda mais o fortalecimento de nossa confiança mútua e a facilitação de maior cooperação."

O embaixador disse que é importante que o Brasil e a China continuem trabalhando juntos no campo da tecnologia, investindo em inovação e cooperando em telecomunicações, comércio eletrônico, economia digital, inteligência artificial e biotecnologia.

Yang observou que os dois países também devem fortalecer ainda mais os intercâmbios e a cooperação entre seus acadêmicos, mídia, grupos artísticos e jovens.

(Web editor: 张睿, editor)

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