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Presidente brasileiro Bolsonaro recebe o chanceler chinês Wang Yi

Fonte: Diário do Povo Online    26.07.2019 16h23

Em 25 de julho, 2019, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro reuniu-se com o Conselheiro de Estado e Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, no Palácio do Planalto em Brasília. O vice-presidente Hamilton Mourão também compareceu ao encontro.

Bolsonaro pediu a Wang Yi para transmitir suas cordiais saudações ao presidente Xi Jinping, dizendo que o novo governo brasileiro atribui grande importância ao statu quo de grande potência da China e está disposto a se tornar amigo sincero do país asiático.

O Brasil e a China são parceiros estratégicos globais e a cooperação entre as duas partes não se limita aos domínios econômico e comercial, e o Brasil está disposto a levar a cabo uma cooperação global com a China.

Bolsonaro afirmou que aguarda com expectativa uma visita de estado à China em outubro. Ele saudou calorosamente o presidente Xi Jinping que deve ir ao Brasil em novembro para participar da reunião dos líderes do BRICS.

Ele mostrou desejo que através de intercâmbios de alto nível, ambos países promovam ainda mais o benefício mútuo e a situação ganho-ganho, abrindo novas perspectivas para as relações Brasil-China e beneficiando os dois povos.

Wang Yi transmitiu as saudações sinceras do presidente Xi Jinping a Bolsonaro e congratulou-se com a visita do presidente Bolsonaro à China em outubro. O principal objetivo da atual visita é realizar preparativos políticos para a próxima fase de intercâmbios de alto nível entre os dois lados.

Não há ressentimento histórico ou conflito de interesses entre a China e o Brasil. Só com alta complementaridade e grandes perspectivas de cooperação, a China e o Brasil podem alcançar o desenvolvimento e a prosperidade comuns.

A China está disposta a aproveitar o 45º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas como uma oportunidade para propulsionar as relações China-Brasil para um novo nível e construir a cooperação bilateral como um modelo para a cooperação China-América Latina, a cooperação emergente no mercado e a cooperação sul-sul.

As duas partes não devem apenas continuar a alargar a cooperação em áreas tradicionais como a agricultura, o petróleo e o gás e a construção de infraestruturas, mas também abrir ativamente novas áreas, como a inovação científica e tecnológica e a economia digital.

O país asiático atribui grande valor à importante posição e influência do Brasil na América Latina e espera que ambas as partes promovam em conjunto a cooperação sino-latino-americana e a construção do fórum sino-latino-americano.

A China está pronta para apoiar plenamente o Brasil no acolhimento da reunião dos líderes do BRICS em novembro. 

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