Divulgados dados da acusação de estupro contra o fundador do grupo JD

    26.07.2019 15h36

A polícia de Minneapolis tornou públicos na quarta-feira os vídeos, fotos e relatórios da sua investigação a uma acusação de estupro contra o bilionário chinês Liu Qiangdong.

Liu, o fundador e CEO da gigante de e-commerce chinesa JD, não foi acusado criminalmente. As autoridades de Hennepin, Minnesota, disseram que não iriam apresentar acusações de agressão sexual contra Liu devido à falta de provas, o que tornaria complicada a elaboração de um caso criminal.

Mas a acusadora, uma estudante da Universidade de Minnesota, entrou com uma ação civil contra Liu e a JD em abril, acusando o empresário de assalto e estupro.

A informação emitida na terça-feira incluiu chamadas para o 911, um relatório de 149 páginas com narrativas, mensagens enviadas pela mulher após o alegado estupro, filmagens, imagens do par na noite do incidente, e registros de áudio da entrevista de Liu com a polícia.

“Após uma investigação completa do local, não é claro se um crime realmente ocorreu, com base em depoimentos de outros policiais, bem como o ambiente geral da cena”, declarou um policial no relatório.

Liu, que também adotou o nome inglês Richard, disse no áudio com a polícia que, durante o encontro, a estudante não disse que não queria ter relações sexuais com ele.

Ele acrescentou que a acusadora estava sentada à sua esquerda no restaurante, lhe serviu vinho e o convidou ao seu apartamento.

“Eu não fazia ideia (do que se estava passando). Mais tarde ela falou com a polícia”, disse Liu. “É um terrível mal-entendido”.

No entanto, nas mensagens de texto enviadas pela estudante após o alegado estupro, ela escreveu que: “Eu fui forçada. Ele começou a molestar-me no seu veículo. Depois supliquei para parar”.

A estudante, que tinha 21 anos à época, disse aos policiais que a entrevistaram após uma amiga ter contactado a polícia sobre um possível estupro, ela terá dito que se tratou de “sexo espontâneo” e “consensual”.

Pouco depois, a mulher mudou a sua posição, e disse à polícia que queria processar Liu. As mensagens sugeriam também que ela estaria relutante em chamar a polícia, pois temia repercussões.

“Eu perguntei-lhe se ela queria avançar com esta investigação. Ela disse imediatamente e espontaneamente, ‘Não, eu só quero ir embora. Quero um pedido de desculpas... e dinheiro’”.

“As provas divulgadas hoje reafirmam a nossa crença profunda desde o início que o Sr.Liu é inocente”, disse Jill Brisbois, um advogado de Liu, em um comunicado.

(Web editor: Zhang Rong, editor)

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